sábado, abril 28, 2007
Aos leitores que foram passando por aqui ao longo deste tempo queria dizer que este blogue mudou de sítio e de nome. Está agora aqui.
 
posted by Jose Matos at 01:14
segunda-feira, dezembro 11, 2006
Já não é segredo para ninguém que a verba atribuída a Estarreja no âmbito do PIDDAC é vergonhosa e não é pela falta de projectos como insinua o Partido Socialista. Aliás, a este respeito perguntava ao PS se, por acaso, sabe como funciona o PIDDAC? Porque parece que não sabe, parece que não percebe que é o governo que mete o que quer em PIDDAC. Nenhuma câmara é tida ou achada quando se fala de PIDDAC.

Mas é pena que eu ainda não tenha ouvido uma única palavra de condenação do PS em relação às verbas atribuídas pelo governo. Mas percebe-se, a solideriedade partidária neste caso está acima dos interesses do concelho.

Mas o que se passa com o PIDDAC é o corte cego de verbas destinadas aos municípios. Não se percebe como é que o governo dá apenas 150 mil euros a Estarreja para a rede cultural da biblioteca, para a ampliação da EBI de Pardilhó, para a requalificação do Largo de Santo Amaro e para a remodelação das extensões de saúde de Canelas e Veiros e esquece o Parque Industrial? Não é o Parque Industrial mais importante? E, no entanto, nem uma verba a esse nível. E não dá porque seria vergonhoso dar umas migalhas para uma obra daquela dimensão. E como a política que temos é uma política de migalhas, nada mais podemos esperar.

E vejo com apreensão aquilo que pode acontecer nos próximos anos. Ou seja, mais cortes, mais restrições, mais projectos sem receber nada. É isto que nos espera.
 
posted by Jose Matos at 13:46
domingo, dezembro 10, 2006
Não fui ao concerto, mas aqui fica o vídeo do novo tema. E ainda bem que o trouxeram a Estarreja.
 
posted by Jose Matos at 23:19
terça-feira, dezembro 05, 2006
Ando a ouvir este tipo há tempos. E gosto do raio da música.


 
posted by Jose Matos at 17:32
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Durantes os próximos dias, o orçamento de 2007 será tema em discussão.
 
posted by Jose Matos at 20:57
Havia noutros tempos uma malta que só vestia Kispos e ganga, além de sapatilhas vistosas. Era uma malta que andava muito de motorizada e o Kispo dava jeito para proteger das correntes de ar. Nos concertos era vê-los de Kispo. Nas festas populares era vê-los de Kispos e cerveja na mão. Nos bailaricos a mesma coisa. Mas um dia esta malta começou a ter mais dinheiro e em vez de ir à feira comprar roupa, começou a ir a outros sítios mais selectos. E em vez de motorizada, começou a andar de carro. E os tipos dos Kispos foram desaparecendo, emboras as sapatilhas e a ganga continuem na moda. Mas hoje são já uma espécie em vias de extinção.
 
posted by Jose Matos at 14:43
quinta-feira, novembro 30, 2006
A ver com atenção.
 
posted by Jose Matos at 21:03
segunda-feira, novembro 27, 2006
A afirmação não é nova, mas continua a carecer de fundamentação. Por isso, era importante que o PS dissesse claramente onde estão estes 82 mil metros oferecidos pelo ministro Mira Amaral para o parque industrial?

"No tempo em que esteve na CME, o PS conseguiu que o governo, através do Ex-Ministro da Indústria de Cavaco Silva, Mira Amaral (PSD), oferecesse a Estarreja uma área equivalente a 82 campos de futebol para a construção do Parque Industrial."
 
posted by Jose Matos at 20:21
Apesar da idade, apesar dos 25 anos de carreira, apesar do desfasamento, este homem ainda insiste em permanecer. Já disse tudo o que tinha a dizer, mas continua a insistir.

 
posted by Jose Matos at 17:29
sexta-feira, novembro 24, 2006
A minha geração, que nome para ela? Lembrei-me deste. Porque não?

 
posted by Jose Matos at 21:25
A questão da nova piscina tem sido apontada como uma obra faraónica do actual executivo. A crítica é curiosa, pois tão depressa acusam quem governa de não ter obras como de querer fazer obras faraónicas. Fica-se a pensar que tipo de obras gostava a oposição de ver feitas? O pavilhão multiusos? E fica a pergunta: será que um pavilhão multiusos era mais importante que uma nova piscina? Será que o PS possui algum estudo que diga isso?

Mas no caso da piscina cada um pode obviamente ter direito à sua opinião. Há muita gente a quem a piscina não faz falta. Há muita gente que nunca lá meteu os pés e é natural que um projecto de uma nova piscina não lhes diga nada.

Mas só quem não sabe o que está em causa pode dizer que a nova piscina é uma obra dispensável e o PS local não sabe de facto o que está em causa. É claro que devia saber, pois no mandato anterior tomou conhecimento do relatório técnico que foi feito à piscina e dos problemas encontrados e das soluções apontadas. Mas como não há grande contacto entre a actual vereação e a anterior é natural surgirem descoordenações e pedidos de estudos, quando os estudos estão feitos.

Mas convém também dizer neste capítulo, que a linha seguida é coerente. O PS nunca quis uma nova piscina municipal. Tanto assim é que nunca a meteu no seu programa eleitoral. Também votou contra ao plano plurianual de investimentos, onde a obra está prevista. Portanto, ganhava mais em dizer claramente que é contra à nova piscina e que discorda de qualquer obra a esse nível. Usou recentemente o argumento económico, mas a verdade é que mesmo sem a questão económica em jogo, o PS nunca mostrou qualquer entusiasmo pela ideia. Portanto, quanto a isso estamos conversados.
O que está em causa é que actual piscina atingiu o seu período de vida útil e os problemas daí decorrentes são de diversa ordem que passo a enumerar.

- Custos de manutenção elevados – só no ano de 2001 foram gastos mais de 46.000 euros
- Falta de bombas doseadoras de tratamento de água
- Circulação da água insuficiente
- Filtragem insuficiente
- Não existem tanques de compensação
- Não existe Unidade de Tratamento do Ar
- Estrutura metálica, com elevada corrosão
- Falta de estruturas de apoio, nomeadamente local para os pais assistirem às aulas, bancada, cadeira elevatória para deficientes, etc,etc..

Estes foram os problemas que o referido estudo encontrou na actual piscina. E o estudo já tem alguns anos. Alguns foram corrigidos, mas outros subsistem devido à idade da estrutura.

Na altura, o estudo apontava três soluções que passo a citar:

Solução 1
Recuperação do edifício existente. Investimento reduzido, baseado na substituição de revestimentos, tubagens, substituição de equipamentos, substituição de infra-estruturas mecânicas e eléctricas, substituição de caixilharia e correcções pontuais da edificação. Vão contudo prevalecer os problemas funcionais mais graves. O investimento garante o mínimo de condições por mais três/quatro anos

Solução 2
Remodelação total e profunda do edifício existente, com o aproveitamento da parte estrutural. Pretende-se cumprir as normas da Directiva CNQ (Conselho Nacional Qualidade). Implica a demolição dos tanques, para aplicação de caleira finlandesa e tanque de compensação. O resultado fica sempre condicionado pelas áreas e estrutura de betão. O problema crucial do edifício existente (a dimensão dos tanques) não será resolvido. Será uma solução condicionada onde não se poderão efectuar algumas provas de natação, nomeadamente nacionais. Acrescem ainda os problemas inerentes à manutenção.

Solução 3
Construção de um complexo de piscinas municipais totalmente novo.
O projecto cumprirá as mais recentes exigências funcionais e tecnológicas para este tipo de edifícios.

Ora olhando para o estudo a terceira solução surge obviamente como a mais racional. Estar investir na actual piscina é estar a investir numa estrutura velha que não responde às necessidades que temos. Portanto, a terceira solução surge como a mais sensata. E é isto que muita gente ainda não percebeu. Em relação aqueles que não conhecem o estudo, é natural que falem sem saber, mas em relação aqueles que têm conhecimento do mesmo é estranho que falem mesmo sabendo que o estudo existe? É óbvio que atravessamos uma fase de contenção orçamental, mas contenção orçamental não significa adiar para sempre qualquer obra de grande dimensão.

É claro que a oposição devia explicar perante o relatório técnico que solução defende? A primeira ou a segunda? Ou não fazer nada? É que me parece que a opção é mesmo não fazer nada. Bem, fico à espera de uma solução alternativa.
 
posted by Jose Matos at 13:07
quinta-feira, novembro 23, 2006
Num comentário recente na RVR, o Fernando Mendonça dizia que Estarreja tinha condições para ter uma plano cultural autónomo, ou seja, financiado por uma fundação privada e pelos vistos com poucos encargos para a câmara.

Referia-se à Fundação Solheiro Madureira. Fiquei perplexo. Um plano cultural autónomo a nível do concelho financiado pela Solheiro Madureira? De seguida, ouvi o Fernando dizer que não sabia o que fazia a Solheiro Madureira e percebi então o alcance da confusão.

É que a fundação em questão tem “por principal objectivo a manutenção e conservação da Casa-Museu Marieta Solheiro Madureira, cujo recheio é constituído por um vasto conjunto de obras de arte que recolheu ao longo da vida e que, com vista ao seu desenvolvimento cultural, colocou ao alcance das populações dos concelhos de Estarreja e Murtosa, exprimindo assim a sua gratidão por todas as atenções recebidas durante os longos anos da sua permanência nestes concelhos (...).”

Ora sendo assim, não me parece que tenha qualquer vocação para financiar um plano cultural autónomo no concelho.

A cultura neste como noutros concelhos depende em grande parte do que faz a câmara ou dos subsídios que a câmara dá. E esta é uma realidade difícil de mudar, mesmo com fundações à mistura.
 
posted by Jose Matos at 19:17
O grupo “A Barraca”, que tem entre o seu elenco a actriz Maria do Céu Guerra e o actor João D’Ávila, estará no Cine-teatro de Estarreja esta sexta feira, para apresentar a peça “FELIZMENTE HÁ LUAR!”, de Luís de Sttau Monteiro. Esta apresentação conta com o apoio do Programa Território Artes, do Instituto das Artes, no qual o Município de Estarreja participa como promotor à escala local. O Território Artes é um programa de descentralização das artes e a formação de públicos. O programa integra acções que visam criar condições para melhorar o acesso dos cidadãos aos bens culturais no domínio das artes, e que procuram a correcção das assimetrias regionais e desigualdades sociais, no respeito pelas normas constitucionais que asseguram o acesso de todos os cidadãos à fruição e criação cultural. “FELIZMENTE HÁ LUAR!” sobe ao palco do Cine-teatro de Estarreja na sexta-feira, às 21h30.
 
posted by Jose Matos at 19:01
Passou relativamente despercebido no ano passado. Mas este regresso de Kate Bush tem coisas interessantes. A ouvir com atenção.

 
posted by Jose Matos at 18:53
quarta-feira, novembro 22, 2006
No Diário de Aveiro de Sexta.

Uma contestação ao possível encerramento das urgências do Hospital de Salreu vai seguir para o Ministério da Saúde. A discussão pública pela manutenção deste serviço decorre até ao próximo dia 30.

José Eduardo Matos, presidente da Câmara de Estarreja, tem levado a cabo diversas diligências, bem como reuniões e contactos com várias entidades, para evitar «o pior cenário», ou seja, o encerramento daquele serviço. Se isso acontecer, a autarquia calcula que saem prejudicados 50 mil habitantes.

A Câmara de Estarreja exige uma reunião com a Comissão Técnica que elaborou o relatório relativo ao Processo de Requalificação da Rede de Urgência Geral, considerando que, no caso de Estarreja, «os técnicos relativizaram critérios essenciais nesta avaliação, nomeadamente a presença do Complexo Químico, que no Plano de Emergência surge como sendo de “risco de importância considerável”».

O dossier a enviar à tutela reúne um conjunto de argumentos que legitimam a manutenção do Serviço de Urgência. No documento constam pareceres de diversas entidades, nomeadamente da Administração Regional de Saúde do Centro, Administração do Hospital Visconde de Salreu, deputados eleitos por Aveiro à Assembleia da República, Comissão Concelhia de Saúde, PACOPAR - Painel Comunitário para a Actuação Responsável de Estarreja, APEQ - Associação Portuguesa de Empresas Químicas, Estradas de Portugal, Associação Empresarial - SEMA, CP, Brisa, Hospital de Aveiro, câmaras da Murtosa, Albergaria-a-Velha e Aveiro e Junta de Freguesia de S. Jacinto.
 
posted by Jose Matos at 19:37