quarta-feira, março 30, 2005
A ler sobre o mesmo tema do post anterior. No Diário das Beiras e no Diário de Coimbra.
 
posted by Jose Matos at 19:19
O estudo recente desenvolvido na Universidade de Coimbra sobre o peso dos doutores na nossa sociedade é muito interessante. O estudo mostra aquilo que é evidente no dia-a-dia, ou seja, que ter um grau académico é uma forma de promoção social e de descriminação em relação aos outros. Todos os dias vemos isso. Nas repartições públicas, nas universidades, nas escolas, nos bancos (que agora até metem o título no livro de cheques) e na política. Um caso exemplar é a nossa Assembleia Municipal. Neste órgão os deputados são todos iguais e à semelhança do que acontece noutras assembleias e mesmo na Assembleia da República, não se devia tratar os deputados em função do título académico. Eles não estão ali por serem doutores nem engenheiros, nem o título consta do bilhete de identidade. Mas implementou-se essa prática, quando não havia qualquer tradição nesse sentido. Não é que daí venha grande mal ao mundo (e quem o faz, não o faz por mal), mas é um mau sinal que damos ao promover uma prática de distinção entre deputados quando na verdade eles são todos iguais. Ou haverá alguns mais iguais do que outros?

Mas voltando à política vemos que quem não tem título raramente ascende a lugares de destaque, pois não é doutor. Seria impensável termos em Portugal um 1º Ministro com a 4ª classe como aconteceu nos anos 90 em França. Ou ministros com o 9º ano. Mesmo o Jerónimo de Sousa ter ascendido a secretário-geral do PCP é algo que só é possível num partido em que as classes operárias são acarinhadas. Noutro partido não seria possível. Ora este peso excessivo do grau académico é típico dos países atrasados, com poucos recursos qualificados como foi o nosso e de certa forma ainda é.

Há 20, 30, 40 anos atrás poucos eram aqueles que tinham formação académica superior. Dessa forma, eram sempre tratados com grande reverência e distinção. Havia neste acto um reconhecimento de que aquela pessoa era ligeiramente superior ao resto da população. O respeito que se tinha por um doutor era semelhante aquele que se tinha pelo padre ou então pelo professor. Nos liceus, os professores eram tratados por Sr. Doutor e não como agora. Ora esta reverência criou raízes profundas e permanece hoje apesar da sociedade ter evoluído. Além de ser consentida continua a ser promovida, pois quem é doutor percebe que isso lhe traz vantagens sociais. E quem não é acaba por se habituar.

Ora era de esperar que a massificação do ensino superior viesse atenuar esta situação. Só que Portugal é um país sui generis e em vez de uma atenuação tivemos uma proliferação absurda de títulos e do seu uso social. Tenho esperança que isto um dia mudará, quando o país evoluir e os mais jovens deixaram de dar importância ao título académico. Mas nós ainda somos um país cheio de reverências. O atraso endémico, a ditadura, o comodismo, o imobilismo, o isolamento, criaram em nós maus hábitos. Estamos cheios de hierarquias, de compadrios e de subserviências. E não é fácil deixar tudo isto para trás. É claro que o estudo refere-se apenas a Coimbra, mas esta atitude está espalhada por todo o país.
 
posted by Jose Matos at 19:15
sexta-feira, março 25, 2005
Boa Páscoa para todos.
 
posted by Jose Matos at 19:58
segunda-feira, março 21, 2005
Sempre soube que Alá é mais poderoso do que o nosso Deus cristão e que Paraíso muçulmano é bem melhor do que o nosso. Mas para quem tem dúvidas aqui vai um bom exemplo: quando um muçulmano morre como um mártir tem à sua espera no Paraíso 72 virgens à sua disposição. Mas não são umas virgens quaisquer. São virgens jovens e bonitas de olhos negros e que nunca têm menstruação, dado que o islamismo proíbe o sexo durante a menstruação. Sendo assim, qualquer mártir tem à sua disposição este manancial de mulheres sempre prontas para lhe dar prazer 24 horas por dia, 365 dias por ano. Ora isto é o que se pode chamar o verdadeiro Paraíso. E logo aqui se vê que Alá é grande, pois consegue arranjar todas estas virgens, enquanto que o nosso não arranja uma! Portanto, Alá é poderoso e ser mártir compensa. Talvez, por isso, os mártires da Jihad sejam jovens inexperientes e solteiros que provavelmente nunca tiveram qualquer tipo de experiência sexual. Não espanta, por isso, que queiram ser mártires, pois com 72 mulheres à espera qualquer um mete uma bomba à cintura e manda um autocarro pelos ares. É claro que depois estão bem tramados quando chegam ao Paraíso, pois ensinar 72 mulheres virgens nas artes do amor é um grande problema. Mais valia 36 experientes do que 72 virgens. Mas quando se é mártir e jovem não se pensa nestas coisas.
 
posted by Jose Matos at 11:47
quinta-feira, março 17, 2005
Como já tinha dito em tempos, a seca está aí mesmo que a gente ache que não ou que não ligue muito. Mas garanto-vos que muita gente não se vai esquecer deste ano.
 
posted by Jose Matos at 11:52
Uma das coisas sobre as mudanças políticas e o assalto aos lugares de nomeação política é que elas também acontecem a nível local, embora em menor escala. A nível do poder autárquico os lugares em disputa são menos. Mas também existem. Depois há as políticas de favorecimento ou do pequeno jeito. Agora há uma coisa que as pessoas que foram admitidas para a Câmara de Estarreja nos últimos anos sabem. É que favorecimentos injustos ou cunhas para meter gente incompetente acabaram. Não sei se no passado houveram, pois não tenho provas nem nunca falei com ninguém que me tenha dito tal coisa. Mas nos tempos que correm sei que acabaram porque a começar no Presidente da Câmara e acabar nos vereadores isso não é aceite como política corrente. E se alguém conhece casos que denotam favorecimento deve fazê-los chegar ao executivo, pois garanto que não haverá impunidade em relação a isso. O problema é que muitas vezes quem não sabe nada acusa sem saber, apenas porque ouviu um rumor um disse-que-disse. E nossa terra está cheia disso. Ouvi dizer isto... ouvi dizer aquilo...
 
posted by Jose Matos at 11:30
segunda-feira, março 14, 2005
Confesso que jogo com frequência no totoloto. Jogo pouco é certo, mas jogo. Mas nunca me sai nada. Por vezes, sai um três, mas nada mais. Hoje vi que o último jackpot só saiu a um jogador. São perto de 3 milhões de euros. E fiquei a pensar na injustiça deste jogo e da minha fraca sorte. Porque diabo não saíram os números que estavam no meu boletim? É injusto que tanto dinheiro vá apenas para uma pessoa. E eu que precisava tanto de uma ajuda dessas. Nem era preciso os 3 milhões bastava só metade ou mesmo 10%. Já ficava contente.
 
posted by Jose Matos at 20:58
Ás vezes meto-me em discussões que não interessam nada a ninguém, mas envolvem sempre uns milhões de euros. Tenho uns amigos no fórum 9 G que gostam de discutir política de defesa. Eu sei que isto não interessa nada a ninguém, mas é um assunto de estado e de governo. E eu às vezes vou na discussão e desta vez o assunto era tentar perceber porque razão o exército quer comprar helicópteros para fazer um grupo de aviação ligeira (GALE). Se já existem helicópteros na força aérea e na marinha, para quê mais helicópteros para o exército?

Percebo que para muitos seja um pouco estranho que o exército também queira ter helicópteros, quando toda a vida usou os da força aérea sempre que precisava. Mas penso que essa situação não é compatível com um exército moderno, como deve ser o nosso. E digo isto pelo seguinte: a aviação nos exércitos tornou-se um factor importante há várias décadas executando vários tipos de tarefas. O seu contributo acenta principalmente em três factores: 1- versatilidade; 2- capacidade de manobra; 3- capacidade de combate.

Neste contexto, o helicóptero tornou-se numa arma importante não só ao serviço das forças aéreas e das marinhas, mas também integrado em unidades terrestres, ou seja, exército. Foi esta percepção que levou à criação de grupos de aviação em vários exércitos da NATO e não só.

E o fim da Guerra-fria só veio aumentar mais ainda o papel do helicóptero integrado em forças de combate terrestres, pois tornou-se óbvio que o emprego de forças terrestres no novo contexto implicava a existência de forças mais flexíveis e com capacidade de projecção de forças mais eficiente de forma a intervir em conflitos a grande distância. Ora, neste contexto, o helicóptero era um meio fácil de projectar e com uma grande flexibilidade de acção no terreno.

A sua velocidade e capacidade de manobra criaram mesmo um novo conceito no que diz respeito aos helicópteros de ataque, que é o conceito de ataque aeromecanizado. Neste conceito, uma força terrestre usa o helicóptero de ataque para projectar rapidamente no campo de batalha uma concentração de forças, capaz não só de combater, como também de ler em tempo real a situação do campo de batalha.

É claro que isto não substitui a acção das ditas forças terrestres e o seu poder de combate no campo de batalha. Mas dá concerteza a essas mesmas forças uma maior capacidade de intervenção. É certo que ainda não possuímos helicópteros de ataque no nosso exército, mas penso que também devemos caminhar para aí e ter a preocupação no futuro de ter um grupo de aviação de ataque no exército.

Grande parte dos países da NATO possui grupos de aviação nos seus exércitos. Por isso, o nosso exército, constantemente integrado em alianças e estruturas de defesa, achou também que era importante a criação de um grupo desses que nos permitisse estar em pé de igualdade com forças pertencentes à NATO ou a outras alianças de que o país faça parte. Entendeu também que o helicóptero tornou-se uma força relevante em qualquer exército moderno com capacidade de projectar força nos novos cenários de crise e conflitos. Sendo assim, foi decidido criar o grupo de aviação ligeira do exército em 1998, estando prevista a implementação de dois esquadrões de helicópteros neste grupo, um de helicópteros mais leves (cujo o modelo aguarda decisão do governo) e outro de helicópteros médios e utilitários já escolhido e que deverá ser entregue ao exército em 2008.

Depois deste processo terminado devemos passar então para um grupo de aviação de ataque que podia ter 6-8 aparelhos. Penso que devia ser uma prioridade do exército na próxima década.

Seguir estes passos não é querer ser grande ou fazer figura de grande. É apenas acompanhar a tendência dos exércitos modernos e das novas doutrinas referentes ao emprego de forças terrestres. É, por isso, que eu acho que Portugal não pode ficar para trás, agarrado a velhos conceitos de operação. Ter um grupo de aviação no exército a funcionar não só é importante agora, como também é importante num futuro, onde o exército deverá ter um conceito aeromecanizado.

A existência de meios aéreos próprios dará ao exército uma capacidade operação independente, embora sempre possível de integrar com outros meios e ramos. Mas o helicóptero no exército tem de ser encarado como uma continuidade da componente terrestre e não como um meio estranho emprestado por outro ramo. E foi isso que sempre aconteceu no nosso exército no passado. O helicóptero era um meio estranho emprestado pela força aérea em situações pontuais.

É claro que muitos dos meus leitores vão dizer que isto não interessa para nada e que o exército é uma cambada de malandros que não faz nada na vida. Mas quem percebe um bocadinho do assunto sabe que isto não é assim. Mas é preciso perceber um bocadinho. E muita gente não percebe nada do assunto. E estão obviamente no seu direito de não perceber ou de não querer saber. Afinal são coisas pouco discutidas, combinadas no segredo dos gabinetes. Mas é pena que seja assim.
 
posted by Jose Matos at 17:04
Um novo blogue na região com cinco autores um deles o Fernando Mendonça.
 
posted by Jose Matos at 16:45
A ideia de fazer o referendo sobre a constituição europeia no mesmo dia das autárquicas é daquelas ideias manhosas que se arranjam nos partidos para se fazer passar um referendo sobre o qual ninguém sabe nada. Espero ao menos que haja coragem de aprovar a nova lei eleitoral para as autárquicas de forma a termos menos boletins de voto nesse dia.
 
posted by Jose Matos at 10:03
Com a mudança de governo há muita gente que vai ficar no desemprego aumentando as estatísticas. É claro que todos os partidos são contra ao desemprego e, por isso, o PS irá empregar muitos dos seus nos lugares agora vagos equilibrando assim a coisa. Há mesmo quem diga que os lugares não chegarão para o assalto que aí vem. É que no tempo da coligação foi preciso repartir a coisa e o PSD lá teve que deixar alguma coisa para o PP. Mas agora o PS está sozinho e com maioria e a fome no partido é grande. Portanto, o assalto vai ser em todas as frentes. Os vencidos lá arranjarão alguma coisa para fazer. Alguns continuarão ligados à política, mas agora na oposição, outros contarão com os contactos que fizeram enquanto estavam no poder para arranjar emprego, mas muitos se calhar voltarão aos antigos empregos contrariados e chateados. Agora que estavam a gostar daquilo tinha que vir o Presidente da República estragar tudo. E lá nos antigos empregos vão contar os quatro anos de governo do PS à espera que as coisas corram mal e que em 2009, o PSD volte ao governo. E os vencedores vão fazer tudo para não perder o emprego em 2009, o que implica fazer as coisas bem. E depois há ainda os espertos que não são do PS nem do PSD e que contam sempre com umas migalhas para ter um emprego permanente. Já aprenderam que a melhor coisa é ser sempre do partido que está no governo, embora saibam que não é fácil gerir tal militância. Mas alguns lá conseguem.

Mas há também quem mude porque se chateou com este ou com aquele. A nível local onde toda a gente se conhece é mais fácil ver isso. Pessoas que passaram para o PS porque se chatearam no PSD ou porque não lhe deram numa lista o lugar que queriam. Aliás, o PSD tem sido uma grande fonte de recursos humanos para outros partidos. Ou seja, é um partido tão grande que até se dá ao luxo de fornecer gente para outros partidos mais pobres e com falta de pessoal. Deviam de nos agradecer. Mas em política já sabemos. Não há gratidão.
 
posted by Jose Matos at 09:40
Uma coisa que não gosto em política é o radicalismo de se dizer que agora é tudo bom e que no passado era tudo mau. Vão tentar fazer isso agora. E nós a nível local temos que reconhecer que quem governou no passado eram pessoas de grande generosidade. Eram mesmo boas pessoas, pois mesmo sabendo que não éramos do mesmo partido, deixaram-nos uma boa herança. Uma herança que nos deu algum trabalho para acabar é certo, mas que não rejeitamos.

Mas sei de fonte segura que quem agora governa quer fazer mais e melhor do que no passado e que nestes quatro anos tem lutado por isso, ou seja, por não deixar muita coisa por acabar. É claro que vamos sempre deixar alguma herança. Quatro anos é pouco tempo para acabar tudo e não deixar nada. Mas queremos ver se daqui a outros quatro não deixamos nada por acabar e deixamos uma terra melhor a quem vier reclamar a herança. É claro que vamos tentar fazer com que os herdeiros sejam os mesmo da agora, pois assim fica tudo em família e não andamos a deixar bens para outros que não os nossos.
 
posted by Jose Matos at 09:37
Uma coisa que se nota na nossa blogosfera local é a desproporção enorme entre o nº de blogues activos e inactivos com a inactividade a predominar. Isto mostra que muitos blogues foram criados apenas porque estava na moda, apenas para tentar dar visibilidade a certos objectivos. E um desses objectivos curiosamente ao longo do último ano foi fazer oposição à câmara. É claro que qualquer pessoa está no seu direito de dizer bem ou mal da câmara. A oposição faz parte do sistema e serve para manter quem está no poder atento. Mas penso que houve um pouco a ilusão de usar a blogosfera para fazer isso. E para fazer isso de forma bem sucedida era preciso que os blogues em questão tivessem visibilidade fora da blogosfera. E isso não aconteceu muitas vezes. Era também preciso que os autores não se cansassem depressa e isso aconteceu muitas vezes. Ou então meteram-se noutros projectos. É que entrar na blogosfera com um blogue é fácil, o difícil é permanecer. Mas calculo que lá mais para o meio do ano quando se aproximarem as eleições autárquicas haja novamente a tentação de criar blogues para fazer oposição à câmara. É uma tentação muito comum em período pré-eleitoral. E, portanto, não se espantem se de repente isso acontecer. Mas também não se espantem se a seguir às eleições tudo voltar a cair no mais absoluto esquecimento.
 
posted by Jose Matos at 09:26
sexta-feira, março 11, 2005
O Mooter é um novo mecanismo de busca na web. Agrupa os sites sob botões à volta do tema geral. Vale a pena experimentar. Pelo menos, até agora gostei dos resultados.
 
posted by Jose Matos at 19:27
quinta-feira, março 10, 2005
Um fime que estreia esta semana em Portugal e que promete ser interessante.
 
posted by Jose Matos at 14:01
domingo, março 06, 2005
Faltam pesos-pesados no novo governo. É espantoso que mesmo com maioria absoluta Sócrates não tenha convencido Vitorino ou Constâncio a integrar o novo governo. Mas tenho esperança que mesmo assim não deixem o país ficar na mesma ou pior. Não vou tecer grandes comentários sobre um governo que ainda não governa. Mas não resisto a deixar algumas impressões sobre os 16 ministros.

António Costa – Um peso-pesado na Administração Interna. É um dos nomes forte neste novo governo. Tem condições para fazer um bom trabalho.

Freitas do Amaral – Não esperava que aceitasse um lugar num governo socialista. O seu perfil e a notoriedade que tem estão um pouco acima de um lugar ministro. Não sei se está na pasta certa, mas é um caso a acompanhar com atenção.

Campos e Cunha – Tem nome nas Finanças, mas falta-lhe peso político. É certo que é um académico de peso, mas vamos ver se isso chega para pôr em ordem as Finanças. Começou já a anunciar uma possível subida nos impostos contrariando uma promessa de Sócrates na campanha eleitoral.

Silva Pereira – O lugar de ministro da presidência tem sentido para este homem que é o braço direito de Sócrates. Vamos ver como se porta.

Luís Amado – É um político simpático e afável, mas não tem grandes créditos na área da defesa. Vamos ver o que vai fazer numa área que tinha a atenção de Paulo Portas.

Alberto Costa – Noutros tempos na Administração Interna foi um desastre. Agora fica com a Justiça. Conhece o sector e esperemos que seja capaz de mexer numa área vital como esta.

Nunes Correia - Pode dar um bom ministro do Ambiente, dado que conhece a área. Vamos ver se sim.

Manuel Pinho – Espera-se muito deste homem na área da Economia. Espero que seja um bom ministro. Tem currículo para isso.

Jaime Silva - Conhece bem a Agricultura e tem condições para ser um bom ministro.

Mário Lino - Uma pasta que exigia outro peso-pesado. Vamos ver como se safa este homem formado em engenharia civil.

Vieira da Silva – É um especialista na área que vai tutelar. Espero que seja um bom ministro.

Correia Campos – Conhece bem o sector. Acho que foi uma boa escolha, como já no tempo de Guterres o tinha sido.

Maria de Lurdes Rodrigues – Um mistério na Educação. Não sei se será capaz de fazer um bom lugar num sector tão complexo e vital como este.

Mariano Gago – Não esperava outra coisa na Ciência. Esta foi uma das áreas que o PSD deixou mal. Acredito que será um bom ministro.

Isabel Pires de Lima – Outro mistério na Cultura. Vamos ver como se safa.

Santos Silva – Um caso a acompanhar com interesse nos Assuntos Parlamentares. Vamos ver do que é capaz numa área tão política.
 
posted by Jose Matos at 20:34
sexta-feira, março 04, 2005
A seca continua a parecer-nos uma coisa distante, que só afecta o sul do país. Mas se isto continuar assim também nós havemos de ter problemas. O Instituto da Água começou hoje uma campanha publicitária para pouparmos água. É bom que pensem nisto.
 
posted by Jose Matos at 12:34
quinta-feira, março 03, 2005
O último número do Jornal da Ria. A Carmen fez um bom trabalho sobre blogues e acho que este tipo de reportagens ajuda muito na visibilidade da blogosfera local. Nos próximos dias comentarei mais a fundo alguns dos assuntos que foram abordados.
 
posted by Jose Matos at 16:45