domingo, janeiro 30, 2005
Temos uma certa tolerância em relação às práticas videntes e de bruxaria. Pensamos que só os ignorantes é que são levados nestas histórias. Mas não. Também há pessoas com formação superior a frequentar estes meios. E há centenas de casos por ano de burlas envolvendo este tipo de actividades, mas desconfio que sejam mais, pois muita gente não faz queixa por vergonha. No nosso concelho também temos disto. Quantos já foram enganados? O caso recente de Portalegre da Dª Isaura vale a pena ler.

 
posted by Jose Matos at 16:12
«A vida é uma doença mortal sexualmente transmitida!» Bárbara van Asch
 
posted by Jose Matos at 15:28
Talvez muitos de nós ainda não tenham notado, mas estamos sujeitos a ter a breve prazo uma seca séria, que pode mesmo afectar as reservas de água do Vouga e do Carvoeiro. O clima é um sistema muito complexo e podemos ter surpresas destas de vez em quando. Penso que o primeiro sinal começou em Novembro com muitos dias de Sol. Agora é em Janeiro e é possível que permaneça durante várias semanas com alguma chuva pelo meio. Mas é possível que o actual impacto nas reservas de água não seja compensado antes do Verão e se tivermos um Verão quente e seco teremos problemas sérios. E já pensaram em Estarreja com problemas de água durante o Verão? Pois é bom que pensem, pois não temos garantias que não seja assim.

 
posted by Jose Matos at 14:41
sexta-feira, janeiro 28, 2005
Ninguém falou nisto, mas é das pequenas coisas importantes que são muitas vezes aprovadas em Conselho de Ministros. Os painéis solares vão ser obrigatórios em novas construções que tenham condições para isso. Num país como o nosso, com tantas horas de sol, é um desperdício não usar este recurso. Finalmente o governo deu um passo decisivo para isso.

 
posted by Jose Matos at 20:45
É óbvio que existem no nosso distrito dois Carnavais com mais impacto do que o de Estarreja. Estou falar da Mealhada e de Ovar, mas parece-me óbvio que a seguir a esse dois está nosso. Ora sendo um dos maiores da região e do país é natural que seja um acontecimento relevante e que a câmara dê o seu apoio. É claro que há coisas que têm que ser melhoradas e desperdícios que devem ser combatidos. E há uma coisa fatal nestes eventos. Quanto mais dinheiro se dá mais se gasta. Parece claro que a organização tem que ser mais profissional e que uma das questões que se calhar devia ser discutida no futuro é que tipo de entidade é que devia organizar o nosso Carnaval. Uma associação como em Estarreja e na Mealhada? Uma fundação como em Ovar? Ou a própria câmara como em Loulé?

 
posted by Jose Matos at 20:31
quinta-feira, janeiro 27, 2005
É um edifício imponente lá no alto da vila. Foi um filho da terra que o mandou fazer em tempos antigos, quando se morria por tudo e por nada. Está ali a lembrar a memória do seu benfeitor. Cruzo as portas pesadas e as paredes brancas. Há gente à espera. Gente pelos corredores do hospital. Não nasci aqui, mas não esqueço as poucas vezes que venho. Tudo na mesma. O hospital parece parado no tempo. Dez, vinte, trinta anos. O mesmo sítio, as mesmas portas, as mesmas paredes brancas. A mesma necessidade de obras. Sei que o ministro esteve cá há poucos dias a prometer capital. Fez bem. Para um hospital que ia fechar (ou talvez não?) foi uma boa notícia. Vou à enfermaria. Está cheia de velhos à espera do seu tempo e da sua hora. Uns melhores outros piores, mas lá estão à espera de ir embora. Faço a minha visita. No corredor alguém chora. Talvez a morte de alguém. E enquanto me retiro penso na saúde deste país. Na desorganização, nas listas de espera, no muito que há para fazer. Penso também no homem que mandou fazer tudo isto. No quanto lhe estamos gratos. Morreu, mas deixou a obra. Acabo a visita. Retiro-me e olho as paredes brancas pela última vez. Tudo nelas é idade, vozes silenciosas, lembranças de dor e de morte. E de vida, sim porque a vida também mora aqui. Quantas vidas devemos nós a esta gente? Quantos escaparam por haver aqui um hospital? E quanto a mim? Acabarei aqui também entre as paredes brancas? Chegarei aqui ao meu fim? Esqueço. Não é altura de pensar nisso. Aos que ficam as melhoras, aos que partem o eterno descanso.
 
posted by Jose Matos at 20:01
Há coisas que o vereador Teixeira da Silva não deve dizer como candidato (a candidato) às autárquicas.

Uma delas é que desiste caso apareça uma outra candidatura dentro do PS local. É que dá um sinal de que só vai porque não há mais ninguém. E isso enfraquece qualquer candidatura. Se ele quer ser o candidato deve afirmar-se como tal e dizer claramente que quer ser.
 
posted by Jose Matos at 19:29
quarta-feira, janeiro 26, 2005
Em tempos de holocausto algumas respostas que foram dada em universidades portuguesas sobre o tema:

- Então diga-me lá qual era o nome próprio de Hitler?
- Heil.

- Minha senhora, em que época histórica situa Adolfo Hitler?
- No século XVIII, senhor professor.
- Tem a certeza?
- Não! Desculpe. No século XVII.

- Quem foi o grande impulsionador do nazismo?
- (o aluno, rápido e incisivo) O Fura João Hitler.
- O "Fura".
- Sim. É a designação hierárquica de Hitler.

E ainda, numa outra oral. Cadeira de História das Ideias Políticas e Sociais.
- Qual é a obra de fundo de Adolfo Hitler?
- É a Bíblia alemã.

E um triste destaque:
- Pode dizer-me o que é um genocídio?
- É a morte dos genes.
- Como?
- É a morte dos genes e dos fetos.
 
posted by Jose Matos at 19:25
terça-feira, janeiro 25, 2005
Eu sei que ninguém liga nada aos programas eleitorais. Mas leiam, pensem sobre o assunto. Estão ali promessas, propostas, caminhos a seguir. Quem ganhar vai ter tempos difíceis, pois há rupturas a fazer, há cortes com o passado que devem ser feitos. Há interesses que devem ser postos em causa, há corporações que têm que ser enfrentadas. Há forças de bloqueio a combater. Mas ao ler os programas não sentimos dificuldades. Sentimos optimismo, sentimos que não vai ser difícil. Talvez seja este o espírito de um programa. Mas parecem soar a falso. Parecem soar a fácil.
 
posted by Jose Matos at 15:31
Santana Lopes na apresentação do programa do PSD no sábado passado: "Ninguém que confiou em nós tem razão para deixar de desconfiar."
 
posted by Jose Matos at 15:11
Afinal Matilde Sousa Franco aceitou ser cabeça de lista do PS por Coimbra com a ambição de ser provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. A ser verdade tudo não passa de um negócio. Ou seja, a senhora aceitou ser cabeça de lista pelo PS com o intuito de ir ocupar outro lugar. Mas se era para isso escusava de ir na lista. É que está a enganar as pessoas que votam nela, pois não vai ficar na assembleia a representar o distrito que a elegeu.
 
posted by Jose Matos at 13:43
domingo, janeiro 23, 2005
Hoje ouvi uma metáfora muito interessante sobre o secretário-geral do PS. Dizia alguém do meu partido que o Sócrates é um nenúfar do pântano socialista. É que noutros tempos, além dos nenúfares havia também no pântano um sapo que mandava no sítio. Mas depois o sapo foi-se embora e ficaram só os nenúfares. Ora, parece que um dos nenúfares cresceu e quer agora ocupar o lugar do sapo.

 
posted by Jose Matos at 21:21
sábado, janeiro 22, 2005
O Cidade Estarreja tem razão nas denúncias que fez a respeito do lixo que se vê pelas margens do Antuã. É um mau hábito que temos, não só aqui como noutros rios. É difícil controlar isto, pois muitas vezes são descargas feitas de noite e sempre às escondidas. Sei que a CME quer cuidar melhor do rio e estou confiante que o faça brevemente. Criar percursos pedrestes será uma boa ideia.
 
posted by Jose Matos at 17:16
Devo dizer que não estava à espera que o vereador Teixeira da Silva fosse o candidato do PS à câmara, embora secretamente alimentasse essa esperança, pois era para nós o melhor candidato possível. É um homem discreto, avesso a polémicas, um corredor de fundo, que pode proporcionar a todos nós uma campanha calma e serena. A sua passagem pelo executivo camarário foi pacífica e cultivou sempre a imagem de um homem tranquilo e pouco dado a politiquices. E serenidade de espírito é aquilo que eu mais aprecio numa campanha. Como podem ver no título até já lhe arranjei um mote de campanha: A mudança tranquila. É daquelas coisas que não diz nada, mas que soa bem ao ouvido. E acho que como símbolo de campanha deviam escolher uma abelhinha, pois tal e qual como uma abelhinha obreira temos um candidato que não serve para a multiplicação da colónia, mas sim para o seu sustento. E é isso que ele vai tentar fazer. Segurar o eleitorado tradicional do PS e tentar evitar a hecatombe. Em suma, está a concorrer novamente a vereador. Mas é assim a vida. Ás vezes, uma abelhinha tem que sacrificar-se pela colmeia.

 
posted by Jose Matos at 15:47
sexta-feira, janeiro 21, 2005
Quando um governo caminha para o fim, as nomeações aumentam em flecha. O nosso desde o dia 30 de Novembro nomeou 2446 pessoas para as mais diversas funções. Esqueceram-se de mim. Também me dava jeito uma nomeação a ganhar 3 mil euros por mês mais umas gratificações. Muitos mal vão aquecer o lugar, porque o PS quando chegar ao poder vai fazer o mesmo. Por isso, não adianta criticar sabemos que isto é sempre assim. Mas em vez de um ordenado de 3 mil euros por mês se lhes dessem uma avençazita de 500 euros/mês como se faz numa câmara que eu cá sei, aposto que muita gente não cria ser nomeada.
 
posted by Jose Matos at 19:38
quinta-feira, janeiro 20, 2005
As insinuações que Nuno Cardoso fez ontem numa conferência de imprensa sobre o facto da justiça estar a ser influenciada pelo actual poder político para prejudicar a sua candidatura à câmara do Porto são no mínimo infelizes e mostram que este homem não pode ser candidato a coisa nenhuma depois do que disse.
 
posted by Jose Matos at 15:59
quarta-feira, janeiro 19, 2005
Devo dizer que não levei muito a sério o anúncio que o ministro António Mexia fez ontem a propósito do TGV. Para um governo em gestão e em vias de mudar anunciar planos como aqueles que foram anunciados é mesmo para não levar a sério. Quem nos garante que o governo que aí vem vai manter o mesmo plano? É óbvio que ninguém. Mas vamos supor que sim, que ninguém vai mexer uma linha no plano apresentado. Nesse caso, Estarreja nada tem a temer do TGV, pois ele passará pela actual linha do norte. Olhando para o projecto, parece-me ser o mais racional, pois não implica a construção integral de uma linha de alta velocidade (5,4 mil milhões de euros). Também me parece bem melhor do que a pior solução que era usar a linha do norte com novas melhorias (2,7 mil milhões de euros). Assim por 3,8 mil milhões de euros temos uma boa solução mista. O PS em vez de dizer o que pensa sobre o assunto e qual é a solução que defende, apenas disse que tudo isto era propaganda. Estranho para um partido que quer ser governo e que não tem opinião sobre uma matéria tão importante.
 
posted by Jose Matos at 16:19
sábado, janeiro 15, 2005
Só uma pequena nota em relação à ocasião dourada do Vladimiro Jorge para dizer que estamos obviamente perante um excelente texto que motiva qualquer candidato do PS à câmara. Quem lê o texto fica mesmo bem disposto e pronto para o grande desafio que aí vem. É claro que lá no PS toda a gente sabe que o próximo candidato do partido à câmara vai oferecer-se em sacrifício a bem do partido e do eleitorado que representa. Mas é sempre bom ler estas palavras amigas na hora da imolação. Faz com que o sacrifício não custe tanto.

Talvez ajudem o Fernando Mendonça a definir-se e a avançar definitivamente como candidato à câmara
 
posted by Jose Matos at 01:29
As declarações de Vladimiro Silva, que saíram esta semana no Diário de Aveiro, mostram que o ex-candidato à câmara de Estarreja insiste em atacar os seus camaradas de partido que lhe puxaram em tapete sem ele perceber nada. É certo que tem toda a razão em dizer que o PS não tem qualquer projecto alternativo à actual coligação e que a oposição que faz é fraca. Agora o que o nosso vereador quer dizer é que se ele fosse candidato nada disto acontecia, pois teria certamente um plano alternativo ao poder actual e faria uma oposição muito mais forte. O que é curioso é que isto já é assim há 3 anos, quando o nosso vereador tinha outra visibilidade e aceitação no PS local. Além disso, um dos seus maiores contributos para a situação actual do PS foi justamente o ter insistido em ser candidato do partido à câmara, quando isso era um erro tremendo. Portanto, dizer que o PS local está mal não é novidade, mas dar a entender que é a solução certa é pior ainda.
 
posted by Jose Matos at 01:28
Sei que em Albergaria o CDS-PP gostava que o ex-presidente da câmara voltasse à política como candidato às próximas eleições autárquicas. O próprio visado já disse que não fala de política e acho que faz muito bem em afastar-se de tal cenário. É que esse foi justamente o erro que Vladimiro Silva cometeu em Estarreja e com resultados que estão bem à vista.
 
posted by Jose Matos at 01:27
quinta-feira, janeiro 13, 2005
Há coisas que os candidatos a deputados pelo círculo de Aveiro não devem dizer a respeito do IC1

Um delas é que vão encontrar uma solução para o IC 1 em Estarreja, pois um defunto não precisa de soluções. A morte não tem solução.

A outra é usar o IC 1 como arma de arremesso político. É que o PS durante os 6 anos que esteve no governo deixou morrer a solução a poente e nada fez a nascente. E o PSD prometeu de novo a poente, sem saber ou sem querer saber que isso não era possível.

Outra coisa que não devem prometer é a não introdução de portagens nas novas SCUTs. Seria um erro tremendo optar por esse caminho, embora seja sempre popular não meter portagens. E sobre isto o PS tem dado maus sinais.

O que devem dizer, isso sim é que o alargamento da A1 deve ir para a frente e que as portagens entre Estarreja e Albergaria devem ser gratuitas.

O que devem dizer é que tem que haver uma variante alternativa à 109 e que quando isso acontecer as portagens entre Estarreja e Albergaria deixam obviamente de ser gratuitas.

Aqui ficam as sugestões para não cometerem imprudências. É que já vi duas delas na entrevista que Marisa Macedo deu recentemente ao Jornal da Ria.
 
posted by Jose Matos at 19:12
Já repararam que se o governo continuasse neste momento em funções normais e se a dissolução nunca tivesse acontecido, o caso Morais Sarmento seria mais um para juntar à lista dos casos insólitos. É certo que Santana Lopes usou a palavra "incómodo" a respeito da polémica que estava a correr na comunicação social e não em relação à viagem propriamente dita. Mas mesmo assim não devia ter usado a expressão e devia ter ignorado aquilo que vinha nos jornais. Morais Sarmento também não devia ter ido mergulhar no dia que tinha sem agenda. Isso é uma coisa que fazemos quando estamos de férias e não quando estamos em trabalho, mesmo sem agenda. E Álvaro Barreto também não devia ter dito nada do que disse, pois o seu gabinete já sabia da visita há tempo.

E o PS também não devia ter vindo dizer que houve desperdício de dinheiros públicos e remexer nos 80 mil euros que foram gastos, pois pôs em causa o bom-nome do ministro e perdeu o sentido de estado com minhoquices.
 
posted by Jose Matos at 19:10
segunda-feira, janeiro 10, 2005
O PSD vai enfrentar as próximas eleições numa posição frágil. Em pouco mais de dois anos de governo, passou períodos difíceis que provocaram no eleitorado uma vontade de mudar ou de penalizar quem governa. Depois, na fase final, teve um líder pouco preparado para governar, o que fragilizou ainda mais o partido. É natural que perca as próximas eleições e a anomalia seria o contrário. Mas em Estarreja, o resultado pode ser diferente do esperado, pois estamos a falar de um partido que tem sido a força política dominante no concelho e que tem condições para continuar a ser. O seu predomínio vem de trás, do tempo da democracia, onde o partido se implantou rapidamente. A sua presença tornou-se tão forte que conquistou não só o poder autárquico, como também apresentou sempre bons resultados em eleições nacionais. Sabendo isto acho interessante pensarmos nas razões do PS ter governado a câmara durante 8 anos. Terá sido uma anomalia no sistema? Ou um efeito que tem tendência para continuar? Os dados parecem indicar que se tratou mesmo de uma anomalia.

Em primeiro, o PS só ganhou a câmara em 1993, por causa do desgaste do PSD. Todo o poder desgasta e cansa e o desejo de mudar ganhou força nessas eleições. Mas é curioso que a conquista do PS nessa altura resumiu-se praticamente à câmara e a duas juntas de freguesia. O resto continuou na esfera do PSD. Mas o mais curioso é que 4 anos depois, o candidato do PSD ficou apenas a 80 votos do candidato do PS que estava no poder. E o PS perdeu também uma das juntas de freguesia que tinha, ficando apenas com uma. Logo aqui houve um sinal que a anomalia podia desaparecer, o que aconteceu 4 anos depois. É óbvio que nas próximas eleições autárquicas, o PS vai tentar novamente gerar uma anomalia. É a sua missão e entendo perfeitamente o seu objectivo. Agora será que o eleitorado está disposto a mudar? Será que já estão cansados do actual poder autárquico? Será que o PS em 8 anos de câmara fez mais do que a coligação em 4? Qualquer pessoa que olhe com atenção sabe que não até porque as grandes obras foram deixadas para nós tratarmos do seu fim e da sua inauguração. Ora um partido que em 8 anos não conseguiu levar a bom termo uma biblioteca, um cine-teatro, um parque industrial e deixou tudo para os outros acabar merece novamente voltar ao poder? Isto já para não falar da trapalhada em torno do candidato que nunca devia ter sido. Ou da ausência dele que é o que se passa agora. Tudo isto torna a anomalia do PS voltar à câmara extremamente improvável. É claro que um dia as pessoas vão voltar a fartar-se do PSD e vão mandá-lo embora de malas aviadas. Nesse dia, o PS terá novamente a sua oportunidade. O mesmo acontecerá a nível nacional. Um dia destes, o PSD voltará ao poder e voltará para fazer melhor do que fez agora.
 
posted by Jose Matos at 21:28
sexta-feira, janeiro 07, 2005
Quando no final desta década, o parque Eco-Empresarial de Estarreja estiver a funcionar com várias empresas, os antigos profetas lá terão que dizer que se enganaram ou então encontrar outros defeitos na solução adoptada. Agora não percebo a confusão que o Vladimiro Jorge criou à volta do anúncio da câmara no seu blogue. Quem lê o que ele escreveu fica sem perceber nada. Qual é o problema da CME dizer que já tem duas empresas em carteira para o parque? Isso afecta em alguma coisa o interesse das empresas? Vai mudar alguma coisa nas suas intenções? Parece-me que não. Se estou desejoso em vender um terreno é natural que fique satisfeito quando me aparecem compradores. E foi isso que a câmara fez. Mostrou a sua satisfação por ter já clientes interessados.
 
posted by Jose Matos at 19:09
Há tantos pára-quedistas na política. Tanta gente que cai nas listas sem razão nenhuma. Candidatos por distritos que mal conhecem. Trafulhices para tentar convencer os votantes. Porque diabo foram convidar a viúva do Sousa Franco para a cabeça de lista do PS em Coimbra? Que currículo político tem a senhora? Ou será que não há aqui um aproveitamento de alguém que já morreu? E o Paulo Pedroso na lista de Setúbal. Para quê? O homem passava bem sem isso. Para quê metê-lo então? E porquê a aceitação da inclusão? E o Pôncio Monteiro no Porto? Para quê? Porque diabo o convite uma pessoa que não tem qualquer currículo político? Por ser do F.C. Porto? Ao ponto a que chegamos!
 
posted by Jose Matos at 15:37
Para os profetas da desgraça gostava de lembrar que o Parque Eco-Empresarial já tem duas empresas interessadas e ainda não está a funcionar. É um bom sinal que espero que se repita por muito tempo.
 
posted by Jose Matos at 03:18
Devo confessar para minha felicidade, que raramente uso comboios e que não sou frequentador de estações. Mas já fui noutros tempos e fico sempre admirado com as obras que têm sido realizadas na linha do norte que melhoraram muito toda a infra-estrutura. Fico também espantado com os milhões que foram gastos nesta linha e com os parcos resultados alcançados em certos vectores de modernização. Mas no caso da Estação de Estarreja, apesar das obras há coisas que foram descuradas. A limpeza, a falta de segurança à noite, a falta de informação e por aí fora. É recorrente na assembleia municipal, o deputado Matos de Almeida da CDU chamar a atenção para estes factos. É claro que a câmara não manda na REFER, mas já alertou a empresa para esta situação. Mas as falhas continuam sem solução à vista. E é pena que assim seja, pois mesmo para quem não usa a estação como eu, custa-me saber que há pessoas que a usam nestas condições.
 
posted by Jose Matos at 03:00
quinta-feira, janeiro 06, 2005
Aquilo que a ministra da Educação disse e fez hoje em relação à sua presença no Parlamento por causa da apresentação do resultado da auditoria ao concurso de professores, não fica bem a nenhum ministro, muito menos a esta ministra. Dizer que não achava interessante a sua presença no Parlamento e que os jornalistas lhe fariam todas as perguntas relevantes, não é de bom tom. Falou demais e disse o que não devia.
 
posted by Jose Matos at 20:49
quarta-feira, janeiro 05, 2005
Uma das fraquezas da lista do PS em Aveiro é o facto do cabeça de lista ser uma pessoa pouco conhecida. É preciso recordar, que vai confrontar-se com Marques Mendes, Paulo Portas e Ilda Figueiredo. Todos os três nomes de peso e sobejamente conhecidos. O PS devia ter escolhido alguém mais conhecido das suas hostes.
 
posted by Jose Matos at 23:21
Sem sombra de dúvidas um dos melhores discos de 2004. Steven Patrick Morrissey voltou depois de uma longa ausência para cantar as suas angústias, o seu amor pela América (onde vive) o seu desprezo pela Inglaterra (onde viveu). Na capa diz que é uma vítima, mas aparece com uma metralhadora Thompson daquelas usadas pelos gangsters na época da lei seca americana. Uma vítima armada. Mas ouve-se bem, um homem que foi um dos mais importantes músicos dos anos 80. Está velho, mas continua assanhado. O disco saiu há tempos com uma nova edição com dois CDs.
 
posted by Jose Matos at 23:07
A ida de Regina Bastos em 2º ou 3º lugar na lista do PSD de Aveiro era difícil e as notícias que saíram nos jornais da semana passada não passavam de especulação. Mesmo assim, o 5º lugar na lista garante que vamos ter uma deputada da nossa terra na assembleia da república. Fico contente e acho que a sua presença na assembleia será sempre uma ajuda para Estarreja. Acredito que muita gente no PSD de outros concelhos não tenha ficado satisfeita com a lista aprovada, mas seria vergonhoso que Regina Bastos não ocupasse um lugar elegível.

Quanto à lista do PS, acredito que não tenha sido fácil incluir Marisa Macedo no 10º lugar. Penso que o PS de Estarreja nunca conseguiu meter ninguém num lugar tão bom. É possível que também venha a ser deputada. Desta forma, podemos ter duas deputadas da terra na assembleia da república, uma situação completamente inédita na nossa história.

Ainda sobre o PS Estarreja desconheço o peso político que tem junto da distrital, mas sei que no passado nunca conseguiu muita coisa devido ao estilo peculiar do seu membro mais destacado. Parece que agora alguma coisa mudou. Falta agora sabermos quem vai ser o candidato do PS à câmara de Estarreja.
 
posted by Jose Matos at 14:27
Voltando ao voto favorável ao orçamento do deputado do PS, José Alberto Figueiredo, esperava que o Vladimiro Jorge também o elogiasse no seu blogue. Mas não. Achou mal o sentido de voto que o José Alberto Figueiredo teve. Reconheço que o deputado em questão ainda não explicou bem porque votou assim, mas não deixa de ser corajoso o acto em si. É uma pedrada no charco. É que quando estamos na oposição há sempre alguém a lembrar-nos que a oposição é isso mesmo é ser do contra. E ser do contra é fazer oposição e, portanto, é um círculo vicioso. Ora quando alguém na oposição tem a coragem de quebrar este ciclo e votar favoravelmente o orçamento da câmara estamos perante algo de novo. É claro que se fazemos parte de uma lista apoiada por um partido há condutas e regras a seguir, mas isso não significa que um deputado fique cego, surdo e mudo e que só faça aquilo que o partido quer. E isso é o que muitas vezes acontece, seja na nossa assembleia, seja na assembleia da república. Ao votar favoravelmente o orçamento, o José Figueiredo mostrou que sabe pensar por si e que acima dos interesses do partido estão os interesses da sua terra e das pessoas que o elegeram. E o problema é que muitas vezes os partidos pensam que os seus interesses são os interesses da terra ou das pessoas que votam neles. E nem sempre é assim. Por outro lado, o voto dele é também um sinal claro de que ser da oposição não significa votar sempre contra. É natural que haja desacordos, mas mesmo quando há acordo vota-se contra porque o partido manda. Infelizmente isto é assim há demasiado tempo e não vejo tendência para mudar.

Por fim, gostaria de dizer que o facto de ser um deputado que está sempre à minha beira na assembleia também ajuda, pois a influência positiva que sofre é muito importante nestas ocasiões. Mas sei que ele votou por si e pela sua consciência e não por nossa causa. O mesmo já não se pode dizer do deputado da CDU, que pelos vistos sofreu muito com a nossa influência.
 
posted by Jose Matos at 01:47
terça-feira, janeiro 04, 2005
Ainda não tinha aqui comentado a lista do PSD de Aveiro, mas a inclusão de Regina Bastos em 2º ou 3º lugar da lista de Aveiro é merecida e dá pela primeira vez a Estarreja um deputado na Assembleia da República. A presença de Marques Mendes em 1º lugar também é importante, pois é um político que conhece bem o distrito. Portanto, aqui estão dois bons motivos para votar nesta lista nas próximas eleições. Falerei brevemente da lista do PS para vermos quais as diferenças.
 
posted by Jose Matos at 15:14
segunda-feira, janeiro 03, 2005
O homem que come nesta mesa não sabe uma coisa. Não sabe que a luz demora 1 nano segundo a percorrer os 30 cm de distância que vão da comida no prato até aos seus olhos. Também não sabe que toda a comida que está em cima da mesa é uma imagem do passado. Era assim há 1 nano segundo atrás. Mas come, mesmo estando a comer passado. Como nós todos os dias.


 
posted by Jose Matos at 14:30