Entra amanhã em vigor uma lei que permite cruzar dados entre as companhias seguradoras e a DGV para detectar os veículos que andam na estrada sem seguro. E andam milhares deles por aí nessa situação. Mas é espantoso que se tenha demorado tanto tempo a chegar a esta solução.
ESTARREJA LIGHT
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
Mesmo com chuva que seja um bom Carnaval para toda a gente. Tenho é pena desta gente descascada que vai sofrer um bocado com a chuva e com o frio. Mas Terça já vem Sol.
posted by Jose Matos at 20:03
Mais duas notas sobre a assembleia de ontem.
Acto
Outro assunto abordado em assembleia. Não sabia que o responsável pelo ACTO tinha dito ao Diário de Aveiro que “Estarreja é um aglomerado de casas atravessado por uma estrada”. Tem obviamente todo o direito de manifestar a sua opinião sobre Estarreja, mas se Estarreja agora é isso, então já é assim há muitos anos e não vejo que actividade do ACTO tenha mudado esse panorama.
Mas percebo que o director do ACTO esteja magoado, pois os tempos de agora já não são de fortuna como no passado. O ACTO foi uma entidade sempre privilegiada no tempo do PS na câmara. Entre 1994 e 2001, recebeu 250 mil euros da câmara, o que em termos globais representa uma fatia de 31% no orçamento que era habitualmente destinado às colectividades. É uma fatia significativa. Mas para mim o problema fundamental com esta e outras actividades artísticas é a avaliação do seu impacto na comunidade.
Calculo que não seja fácil avaliar a produção artística de um instituto e o seu impacto numa comunidade, mas há concerteza critérios que permitem fazer isso, mas até hoje nunca vi qualquer estudo sobre isso. Ou seja, que audiência conseguiu o ACTO formar ao longo destes anos? Que impacto teve na comunidade? O que mudou em Estarreja com a presença do ACTO? Não conheço qualquer estudo sobre isso e gostava de conhecer. É que 250 mil euros é uma verba considerável e era importante que se conseguisse perceber o impacto que foi possível obter com tal financiamento? Infelizmente nada disto foi discutido em assembleia. Não tenho nada contra ao ACTO. Acho que deve continuar em Estarreja e deve continuar a sua produção artística e acho que a câmara deve continuar apoiar essa produção. Agora tem obviamente que existir um critério nesse apoio. E é isso que espero ver no futuro.
Carnaval
Vai ser mau este ano (digo eu), pois vamos ter chuva no Domingo. Para um desentendido no assunto ter chuva no Domingo ou na Terça é praticamente a mesma coisa, mas para alguém que já passou por lá dizer que pelo facto de chover, o Carnaval pode dar lucro na mesma, dando o exemplo de um ano em que choveu à Terça-feira é um pequeno truque que não fica bem. Existem diferenças entre em ter um dia de chuva ao Domingo ou à Terça. O Domingo é sempre o melhor dia de bilheteira, portanto, se chove ao Domingo e o desfile é cancelado, o prejuízo é muito maior do que à Terça-Feira. Isto é algo de básico para quem já andou por estes mundos. Se o Domingo corre bem e chove na Terça, é bem possível que a organização consiga compensar os prejuízos com os resultados do Domingo. Ora sabendo isto, porque razão se diz que mesmo com chuva o Carnaval pode dar lucro?
Outro assunto abordado em assembleia. Não sabia que o responsável pelo ACTO tinha dito ao Diário de Aveiro que “Estarreja é um aglomerado de casas atravessado por uma estrada”. Tem obviamente todo o direito de manifestar a sua opinião sobre Estarreja, mas se Estarreja agora é isso, então já é assim há muitos anos e não vejo que actividade do ACTO tenha mudado esse panorama.
Mas percebo que o director do ACTO esteja magoado, pois os tempos de agora já não são de fortuna como no passado. O ACTO foi uma entidade sempre privilegiada no tempo do PS na câmara. Entre 1994 e 2001, recebeu 250 mil euros da câmara, o que em termos globais representa uma fatia de 31% no orçamento que era habitualmente destinado às colectividades. É uma fatia significativa. Mas para mim o problema fundamental com esta e outras actividades artísticas é a avaliação do seu impacto na comunidade.
Calculo que não seja fácil avaliar a produção artística de um instituto e o seu impacto numa comunidade, mas há concerteza critérios que permitem fazer isso, mas até hoje nunca vi qualquer estudo sobre isso. Ou seja, que audiência conseguiu o ACTO formar ao longo destes anos? Que impacto teve na comunidade? O que mudou em Estarreja com a presença do ACTO? Não conheço qualquer estudo sobre isso e gostava de conhecer. É que 250 mil euros é uma verba considerável e era importante que se conseguisse perceber o impacto que foi possível obter com tal financiamento? Infelizmente nada disto foi discutido em assembleia. Não tenho nada contra ao ACTO. Acho que deve continuar em Estarreja e deve continuar a sua produção artística e acho que a câmara deve continuar apoiar essa produção. Agora tem obviamente que existir um critério nesse apoio. E é isso que espero ver no futuro.
Carnaval
Vai ser mau este ano (digo eu), pois vamos ter chuva no Domingo. Para um desentendido no assunto ter chuva no Domingo ou na Terça é praticamente a mesma coisa, mas para alguém que já passou por lá dizer que pelo facto de chover, o Carnaval pode dar lucro na mesma, dando o exemplo de um ano em que choveu à Terça-feira é um pequeno truque que não fica bem. Existem diferenças entre em ter um dia de chuva ao Domingo ou à Terça. O Domingo é sempre o melhor dia de bilheteira, portanto, se chove ao Domingo e o desfile é cancelado, o prejuízo é muito maior do que à Terça-Feira. Isto é algo de básico para quem já andou por estes mundos. Se o Domingo corre bem e chove na Terça, é bem possível que a organização consiga compensar os prejuízos com os resultados do Domingo. Ora sabendo isto, porque razão se diz que mesmo com chuva o Carnaval pode dar lucro?
posted by Jose Matos at 19:54
Acabou à meia-noite e nem sequer conseguimos chegar ao ponto nº 2 da ordem de trabalhos. Três horas ocupadas no período antes da ordem do dia e no 1º ponto da ordem do dia, que era a informação escrita do Presidente da Câmara. Incrível. Três horas nisto. Por mim, ninguém saia de lá sem se esgotar os pontos todos da ordem do dia. Nem que fosse às cinco da manhã. Mas cá está quando chega à meia-noite toda a gente quer ir para casa. Mas aqui ficam 4 notas sobre a assembleia de ontem.
Democracia
O PS nas últimas eleições autárquicas disse obviamente que como partido democrático que era aceitava os resultados eleitorais. Ora mas aceitar os resultados não pode ser apenas uma declaração de circunstância. Tem que ser uma prática quotidiana, principalmente nos orgãos autárquicos como a assembleia. Desta forma, os tempos que cada grupo municipal possui para intervir são obviamente proporcionais à sua representação eleitoral. É o jogo democrático e quem aceita os resultados eleitorais também deve aceitá-lo. Por isso, continuo sem perceber como é que a deputada Marisa Macedo continua a insistir em subverter este jogo. Ontem, lá continuou a insinuar que o Presidente da Mesa prejudica o PS na gestão do tempo de intervenção, quando isso não é verdade. É a velha teoria da falta de democracia na assembleia. Como o próprio Presidente teve a oportunidade de exemplificar de forma milimétrica, o PS nunca foi prejudicado na atribuição do tempo por parte da Mesa. Portanto, mais uma vez ataca-se de forma gratuita o Presidente da Mesa, quando este tem exercido a sua acção de forma exemplar.
IC 1
Mais uma vez esteve em discussão. Em grande parte uma discussão inútil, pois o governo não está interessado em saber o que pensamos sobre o assunto, nem sequer sabe o que se diz na assembleia municipal. E aqui a diferença é grande entre este governo e o de Durão Barroso, que sempre ouviu os autarcas e a população de uma forma muito mais próxima. Foi por isso, que revogou o traçado a nascente e decidiu fazê-lo a poente. Quando Marques Mendes e o Secretário de Estado das Obras Públicas estiveram em Fermelã, apresentaram o traçado a poente e disseram que se tudo corresse bem as obras podiam começar no Verão de 2004 e que o traçado seria executado ao longo de 2005. Depois deste anúncio, surgiram, entretanto, problemas com o traçado apresentado. Em Angeja e Avanca as populações ficaram descontentes com o desenho do traçado e protestaram. Mais uma vez, o governo foi sensível a esta questão e decidiu introduzir alterações no traçado de forma a satisfazer as populações. Mas só neste processo perdeu-se pelos menos 6 meses, o que fez avançar o início da obra para finais de 2004.
Quando Durão Barroso deixou o governo e Marques Mendes também, o projecto continuou em estudos durante o governo de Santana Lopes, pois não era fácil implementar a obra no terreno. Foi também anunciada a intenção de introduzir portagens, o que me desagradou na altura e escrevi sobre isso aqui, pois uma auto-estrada com portagens para mim já não era o IC1 prometido. Mas no essencial perdeu-se algum tempo precioso durante o governo de Santana Lopes, mas até à dissolução da Assembleia da República e à queda do governo tudo estava a postos para que a obra fosse para a frente. Se o governo não tivesse caído seria obviamente insustentável politicamente que 1 ano depois a obra ainda não tivesse arrancado, portanto, estou convencido que neste momento já teria começado. É esta a linha dos acontecimentos e espero que a deputada Marisa Macedo a imprima e que a traga sempre com ela para não se esquecer disto da próxima vez que falar do assunto.
Mas o mais espantoso é que o PS venha agora pedir toda a documentação referente ao anúncio na altura do traçado a poente quando já por diversas vezes disse que aquele anúncio foi um engano. Se foi um engano para que é que quer a documentação? Para tomar posição sobre o IC1 como disse ontem em assembleia? É estranho. É que tomar posição sobre o IC1 é dizer de forma clara se concorda ou não com o IC1 a nascente, ou seja, se concorda ou não com mais uma auto-estrada com portagens? Ou seja, é isto que o PS tem que dizer de forma clara e até agora ainda não disse nada.
Hospital
Mais uma vez se falou do hospital para lançar fantasmas e ataques à administração. Não há obviamente nenhuma indicação segura que a urgência do hospital venha a fechar durante o período nocturno. Nem os médicos do hospital mandam sistematicamente os doentes para a urgência de Aveiro como disse a deputada Marisa Macedo. Os médicos mandam os doentes para Aveiro, quando obviamente em Estarreja não possuem capacidade de intervenção sobre o doente e não por terem uma mania qualquer de mandar os doentes para Aveiro como a deputada insinuou. Bem, mas se algum dia chegar a administradora do hospital vamos ver o que vai fazer. Talvez aí deixe de mandar os doentes para Aveiro.
As obras
Estava à espera que a deputada Marisa Macedo seguisse o meu conselho e apresentasse as ditas obras que estão paradas por falta de pagamento aos empreiteiros. Como não apresentou penso que se pode concluir que as ditas obras paradas por falta de pagamento não existem e que aquilo que a deputada disse na outra assembleia a respeito deste assunto não corresponde à verdade. Nem sequer emendou aquilo que tinha dito para a rádio. É pena, pois teve ontem uma boa oportunidade para isso.
Democracia
O PS nas últimas eleições autárquicas disse obviamente que como partido democrático que era aceitava os resultados eleitorais. Ora mas aceitar os resultados não pode ser apenas uma declaração de circunstância. Tem que ser uma prática quotidiana, principalmente nos orgãos autárquicos como a assembleia. Desta forma, os tempos que cada grupo municipal possui para intervir são obviamente proporcionais à sua representação eleitoral. É o jogo democrático e quem aceita os resultados eleitorais também deve aceitá-lo. Por isso, continuo sem perceber como é que a deputada Marisa Macedo continua a insistir em subverter este jogo. Ontem, lá continuou a insinuar que o Presidente da Mesa prejudica o PS na gestão do tempo de intervenção, quando isso não é verdade. É a velha teoria da falta de democracia na assembleia. Como o próprio Presidente teve a oportunidade de exemplificar de forma milimétrica, o PS nunca foi prejudicado na atribuição do tempo por parte da Mesa. Portanto, mais uma vez ataca-se de forma gratuita o Presidente da Mesa, quando este tem exercido a sua acção de forma exemplar.
IC 1
Mais uma vez esteve em discussão. Em grande parte uma discussão inútil, pois o governo não está interessado em saber o que pensamos sobre o assunto, nem sequer sabe o que se diz na assembleia municipal. E aqui a diferença é grande entre este governo e o de Durão Barroso, que sempre ouviu os autarcas e a população de uma forma muito mais próxima. Foi por isso, que revogou o traçado a nascente e decidiu fazê-lo a poente. Quando Marques Mendes e o Secretário de Estado das Obras Públicas estiveram em Fermelã, apresentaram o traçado a poente e disseram que se tudo corresse bem as obras podiam começar no Verão de 2004 e que o traçado seria executado ao longo de 2005. Depois deste anúncio, surgiram, entretanto, problemas com o traçado apresentado. Em Angeja e Avanca as populações ficaram descontentes com o desenho do traçado e protestaram. Mais uma vez, o governo foi sensível a esta questão e decidiu introduzir alterações no traçado de forma a satisfazer as populações. Mas só neste processo perdeu-se pelos menos 6 meses, o que fez avançar o início da obra para finais de 2004.
Quando Durão Barroso deixou o governo e Marques Mendes também, o projecto continuou em estudos durante o governo de Santana Lopes, pois não era fácil implementar a obra no terreno. Foi também anunciada a intenção de introduzir portagens, o que me desagradou na altura e escrevi sobre isso aqui, pois uma auto-estrada com portagens para mim já não era o IC1 prometido. Mas no essencial perdeu-se algum tempo precioso durante o governo de Santana Lopes, mas até à dissolução da Assembleia da República e à queda do governo tudo estava a postos para que a obra fosse para a frente. Se o governo não tivesse caído seria obviamente insustentável politicamente que 1 ano depois a obra ainda não tivesse arrancado, portanto, estou convencido que neste momento já teria começado. É esta a linha dos acontecimentos e espero que a deputada Marisa Macedo a imprima e que a traga sempre com ela para não se esquecer disto da próxima vez que falar do assunto.
Mas o mais espantoso é que o PS venha agora pedir toda a documentação referente ao anúncio na altura do traçado a poente quando já por diversas vezes disse que aquele anúncio foi um engano. Se foi um engano para que é que quer a documentação? Para tomar posição sobre o IC1 como disse ontem em assembleia? É estranho. É que tomar posição sobre o IC1 é dizer de forma clara se concorda ou não com o IC1 a nascente, ou seja, se concorda ou não com mais uma auto-estrada com portagens? Ou seja, é isto que o PS tem que dizer de forma clara e até agora ainda não disse nada.
Hospital
Mais uma vez se falou do hospital para lançar fantasmas e ataques à administração. Não há obviamente nenhuma indicação segura que a urgência do hospital venha a fechar durante o período nocturno. Nem os médicos do hospital mandam sistematicamente os doentes para a urgência de Aveiro como disse a deputada Marisa Macedo. Os médicos mandam os doentes para Aveiro, quando obviamente em Estarreja não possuem capacidade de intervenção sobre o doente e não por terem uma mania qualquer de mandar os doentes para Aveiro como a deputada insinuou. Bem, mas se algum dia chegar a administradora do hospital vamos ver o que vai fazer. Talvez aí deixe de mandar os doentes para Aveiro.
As obras
Estava à espera que a deputada Marisa Macedo seguisse o meu conselho e apresentasse as ditas obras que estão paradas por falta de pagamento aos empreiteiros. Como não apresentou penso que se pode concluir que as ditas obras paradas por falta de pagamento não existem e que aquilo que a deputada disse na outra assembleia a respeito deste assunto não corresponde à verdade. Nem sequer emendou aquilo que tinha dito para a rádio. É pena, pois teve ontem uma boa oportunidade para isso.
posted by Jose Matos at 14:45
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Responder em questões importantes aos autarcas usando o chefe de gabinete. Mostra falta de tacto político. Um Presidente de Câmara ou de uma Junta Metropolitana não é um tipo qualquer a quem se manda o chefe de gabinete responder, quando o assunto é importante.
O tempo que está a demorar para revogar o traçado do IC1 a poente e apresentar uma solução a nascente. Já lá vai quase um ano que o governo tomou posse e continuamos sem ver uma solução concreta no papel. Em cerca de 1 ano, o governo de Durão Barroso suspendeu o traçado a nascente e apresentou uma solução a poente. E se não tivesse acontecido o que aconteceu, já nesta altura tínhamos o traçado a ser construído a poente e o impasse resolvido. Este ainda nem sequer conseguiu revogar a decisão do outro, quanto mais apresentar uma solução a nascente?
O tempo que está a demorar para revogar o traçado do IC1 a poente e apresentar uma solução a nascente. Já lá vai quase um ano que o governo tomou posse e continuamos sem ver uma solução concreta no papel. Em cerca de 1 ano, o governo de Durão Barroso suspendeu o traçado a nascente e apresentou uma solução a poente. E se não tivesse acontecido o que aconteceu, já nesta altura tínhamos o traçado a ser construído a poente e o impasse resolvido. Este ainda nem sequer conseguiu revogar a decisão do outro, quanto mais apresentar uma solução a nascente?
posted by Jose Matos at 16:54
Sim, é uma nova secção neste blogue como também existirá outra para coisas mal feitas.
O programa de reestruturação da administração central do Estado (PRACE), que prevê a hipótese de nos próximos anos, cerca de 5 mil agentes da GNR e da PSP possam ser substituídos por funcionários públicos em funções administrativas. Já devia ter sido, mas mais vale tarde do que nunca.
O programa de reestruturação da administração central do Estado (PRACE), que prevê a hipótese de nos próximos anos, cerca de 5 mil agentes da GNR e da PSP possam ser substituídos por funcionários públicos em funções administrativas. Já devia ter sido, mas mais vale tarde do que nunca.
posted by Jose Matos at 16:47
Amanhã à noite é dia de Assembleia Municipal. O IC 1 será um dos assuntos na informação municipal. Saberemos então que o governo está mesmo decidido a fazer o traçado a nascente, como já tinha dado sinais no passado. E os sinais são cada vez mais claros nesse sentido. Ou seja, vamos ter mais uma auto-estrada com portagens. É pena é que este tipo de soluções nos seja imposta sem qualquer tipo de discussão, nem de explicação. Desse ponto de vista, Durão Barroso e Marques Mendes foram mais claros, suspenderam e explicaram porquê.
Mas amanhã será também uma boa oportunidade para a deputada Marisa Macedo corrigir aquele famoso texto que enviou para a rádio no dia seguinte à última assembleia, onde falava do desafio do Presidente da Câmara em apontar "uma só obra que esteja parada". Ora o desafio que o Presidente da Câmara fez em Assembleia foi para que a oposição apresentasse um exemplo "de uma só obra que estivesse parada por falta de pagamento aos empreiteiros". Ora a deputada municipal fez um pequeno truque no comunicado para a rádio cortando a parte de "obra parada por falta de pagamento" e meteu só "obra parada".
Portanto, amanhã tem uma boa oportunidade de apresentar realmente uma obra que esteja parada por falta de pagamento ou então pedir desculpas pelo que escreveu e dizer que não entendeu bem o desafio do Presidente da Câmara. Vamos ver o que vai fazer.
posted by Jose Matos at 16:09
terça-feira, fevereiro 21, 2006
É com alguma pena que digo isto, mas o Carnaval este ano vai ser chuvoso. É pena que o mau tempo estrague a festa e as boas expectativas que existiam este ano.
posted by Jose Matos at 17:13
O trovão. É um fenómeno que sempre me impressionou pela sua grandiosidade. Um raio que atravessa a atmosfera e que ao aquecer as camadas de ar à sua volta provoca uma expansão explosiva do ar e consequentemente o trovão. É fantástico como a natureza faz isto. Mas nós que vivemos numa sociedade dominada pela luz eléctrica sofremos com estas avarias da natureza.
Houve mesmo tempos (anos 70 e 80) em que a luz eléctrica falhava ao mais pequeno trovão. Eram tempos que mostravam bem o país subdesenvolvido que habitávamos. Depois nos anos 90, a EDP decidiu finalmente investir na rede de distribuição. As coisas melhoraram, mas continuaram a falhar apesar de não ser tão amiúde. Ora em pleno século XXI continuamos a ter cortes de luz com uma boa trovoada. É isto não é compreensível no alvor de um novo milénio.
Não é de facto compreensível que depois de tantos investimentos na rede de distribuição eléctrica se continue a assistir a este triste espectáculo. Aliás, no Domingo passado parece que não foi só em Estarreja, mas também noutros concelhos. Hoje o tempo está melhor é certo, mas as trovoadas vão voltar e vamos ver se com mais ou menos força. E mais uma vez parece ser de esperar que a luz eléctrica volte a falhar.
Houve mesmo tempos (anos 70 e 80) em que a luz eléctrica falhava ao mais pequeno trovão. Eram tempos que mostravam bem o país subdesenvolvido que habitávamos. Depois nos anos 90, a EDP decidiu finalmente investir na rede de distribuição. As coisas melhoraram, mas continuaram a falhar apesar de não ser tão amiúde. Ora em pleno século XXI continuamos a ter cortes de luz com uma boa trovoada. É isto não é compreensível no alvor de um novo milénio.
Não é de facto compreensível que depois de tantos investimentos na rede de distribuição eléctrica se continue a assistir a este triste espectáculo. Aliás, no Domingo passado parece que não foi só em Estarreja, mas também noutros concelhos. Hoje o tempo está melhor é certo, mas as trovoadas vão voltar e vamos ver se com mais ou menos força. E mais uma vez parece ser de esperar que a luz eléctrica volte a falhar.
posted by Jose Matos at 15:32
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Começa este mês a comemoração do centenário do nascimento de Agostinho de Silva. O Público lançou ontem o primeiro DVD com o programa de TV "Conversas Vadias". A ver com atenção.
posted by Jose Matos at 14:45
Para quem gosta de comboios como eu, este ano é um ano especial, pois faz 150 anos que chegou o primeiro comboio a Portugal. A APAC vai comemorar a data com uma exposição em Lisboa, no Porto e no Entroncamento, mostrando a evolução da ferrovia em Portugal nos últimos 25 anos. Muito interessante são os modelos em miniatura que vão estar presentas nesta exposição. A CP também está envolvida neste século e meio do caminho de ferro, assim como a RTP e os CTT.
posted by Jose Matos at 17:25
Um dos assuntos que será abordado amanhã no programa da RVR é justamente o da política cultural no concelho. O episódio recente do ACTO e que é abordado no blogue do Vladimiro Jorge não passou como o próprio José Filipe Pereira admite de um mal entendido. O ACTO nunca disse que ia abandonar Estarreja e acho que não vale a pena fazer disto qualquer polémica.
O ACTO tem como outras entidades culturais neste concelho uma relação institucional como a câmara e vai continuar a ser apoiado por esta enquanto o desejar. Agora deixou obviamente de ter o tratamento “especial” que tinha no passado e que levou mesmo ao surgimento de situações irregulares como a questão da sobrefacturação, que foi detectada numa inspecção do IGAT.
Agora fora esta questão, a política cultural da câmara deverá passar por 4 vertentes que são a meu ver as mais importantes:
- Construção e sustentação de infra-estruturas culturais que promovam a cultura e a ciência no concelho. Neste âmbito está a criação do centro Ciência Viva em Avanca e que deve neste domínio ser a obra mais importante durante este mandato. Mas está também a sustentação e a dinamização do cinema e da biblioteca. A gradual criação de alguns pólos da biblioteca nas freguesias deverá ser outra prioridade.
- O apoio claro e criterioso a todas as entidades culturais do concelho, sejam elas profissionais ou amadoras. É importante este apoio para que a cultura não seja apenas camarária, mas também da própria sociedade civil.
- A articulação cada vez maior com as escolas de actividades culturais e científicas. Neste domínio, o trabalho deve continuar, pois as escolas são um espaço privilegiado para a cultura e para a ciência.
- A cooperação com outras entidades exteriores ao concelho. Há parcerias importantes que podem ser estabelecidas a este nível.
Para isto não é preciso nenhuma assembleia municipal. É preciso é que as políticas sejam bem divulgadas para que todos saibam o que está ser feito. A agenda cultural é um bom exemplo disso. E estou certo que vamos ter um dia destes o vereador na rádio a explicar o tem sido feito.
O ACTO tem como outras entidades culturais neste concelho uma relação institucional como a câmara e vai continuar a ser apoiado por esta enquanto o desejar. Agora deixou obviamente de ter o tratamento “especial” que tinha no passado e que levou mesmo ao surgimento de situações irregulares como a questão da sobrefacturação, que foi detectada numa inspecção do IGAT.
Agora fora esta questão, a política cultural da câmara deverá passar por 4 vertentes que são a meu ver as mais importantes:
- Construção e sustentação de infra-estruturas culturais que promovam a cultura e a ciência no concelho. Neste âmbito está a criação do centro Ciência Viva em Avanca e que deve neste domínio ser a obra mais importante durante este mandato. Mas está também a sustentação e a dinamização do cinema e da biblioteca. A gradual criação de alguns pólos da biblioteca nas freguesias deverá ser outra prioridade.
- O apoio claro e criterioso a todas as entidades culturais do concelho, sejam elas profissionais ou amadoras. É importante este apoio para que a cultura não seja apenas camarária, mas também da própria sociedade civil.
- A articulação cada vez maior com as escolas de actividades culturais e científicas. Neste domínio, o trabalho deve continuar, pois as escolas são um espaço privilegiado para a cultura e para a ciência.
- A cooperação com outras entidades exteriores ao concelho. Há parcerias importantes que podem ser estabelecidas a este nível.
Para isto não é preciso nenhuma assembleia municipal. É preciso é que as políticas sejam bem divulgadas para que todos saibam o que está ser feito. A agenda cultural é um bom exemplo disso. E estou certo que vamos ter um dia destes o vereador na rádio a explicar o tem sido feito.
posted by Jose Matos at 17:12
"O Eduquês em Discurso Directo", um livro do meu amigo Nuno Crato e que vale a pena ler. Há muito tempo, que era preciso alguém escrever um livro destes. Já está nas livrarias.
posted by Jose Matos at 15:13
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
O Estrela Cansada mudou de visual. Aqui fica o convinte à visita.
posted by Jose Matos at 16:20
A ver com muita atenção em Aveiro durante os próximos dias. Começa hoje. A feira vai ter 4 dias de animação, 100 horas de programação, 3 concertos, 7 ateliers, 2 eventos multimédia, 3 exposições, 6 livrarias e editores e um restaurante japonês.
posted by Jose Matos at 15:06
A acção concertada que o governo tem feito sobre os contribuintes em falta em relação às Finanças e à Segurança Social é algo que merece o meu elogio. Nota-se que há vontade de recuperar muitas contribuições em dívida e que até hoje muitos contribuintes deixavam andar porque sabiam que nada lhes acontecia. A acção que o governo tem exercido a este nível é digna de registo e parece que penaliza finalmente os faltosos. É certo que teve que recuar na questão das compras, ou seja, os contribuintes tinham que declarar qualquer compra que aumentasse o seu património pessoal e ainda o respectivo valor, e data de aquisição. Mas a medida foi considerada ilegal, pois ia contra à lei actualmente em vigor, que exige apenas a declaração de compras acima de um determinado valor. É a chamada «manifestação de fortunas», que descrimina, por exemplo, compras de automóveis acima de 50 mil euros, motos acima de 10 mil euros ou casas acima dos 250 mil euros. Com a nova medida, a ideia era que um simples automóvel, uma moto ou uma casa fizesse parte obrigatoriamente da declaração do IRS, independentemente do custo. É pena que não tenha ido para a frente, mas espero que o governo não desista dela. Já agora convém também dizer que a administração fiscal registou em 2005, o nível máximo de eficiência na recuperação de receita.
posted by Jose Matos at 14:28
terça-feira, fevereiro 14, 2006
As imagens que se seguem são verdadeiras. Foram divulgadas na net como sendo de um rapaz iraniano a ser castigado por roubar pão. Pela sua crueldade custa acreditar que sejam verdadeiras. A verdade é que se trata de um show onde o rapaz mostra a proeza de ficar com um braço debaixo da roda do carro e não lhe acontecer nada de especial. Mas mesmo sendo um show de rua, não deixa de ser cruel explorar uma criança desta forma.
posted by Jose Matos at 18:22
domingo, fevereiro 12, 2006
Coisas que se vão descobrindo no Egipto e que merecem a minha atenção. Não sei se a descoberta recente de um túmulo no Vale dos Reis, pode ser o da famosa rainha Nefertiti e suas suas filhas (o mais provável é que não seja nada disso), mas mesmo que não seja o de Nefertiti é uma descoberta importante.
posted by Jose Matos at 19:02
sábado, fevereiro 11, 2006
Por estes dias visitei a livraria Fernando Santos em Braga. E fui lá que descobri uma lista muito interessante dos alfarrabistas deste país. Estão aqui praticamente todos.
COIMBRA
FEIRA PERMANENTE DO LIVRO - Arco da Almedina, 33-35 Coimbra - Tel: 239 838192
LIVRARIA ALFARRABISTA MIGUEL CARVALHO - Rua Ferreira Borges, 175, 1º Coimbra - Tel: 239 826014
LIVRARIA MINERVA - Rua dos Gatos, 10
LISBOA
A NOVA ECLÉTICA - Calçada Combro, 50 - Tel: 213468441
A TAVARES DE CARVALHO - Av. da República, 46 - 3º - Tel: 217970377
ALEXANDRIA LIVROS - Rua do Século, 11 - Tel: 21 3259026
ALFARRABISTA ANTUNES - Rua Voz do Operário, 7 B - Tel: 21 8866486
ALFARRABISTA ROMA - Avenida de Roma (junto ao nº 56) Quiosque
AMÉRICO F. MARQUES - Rua Misericórdia, 12 - Espaço Chiado - Loja 35
ANA RIBEIRO - Travessa da Hera, 4 - R/c
ANTIQUÁRIA DO CHIADO (Moreira & Almeida) - Rua Anchieta, 7 - Tel: 21 346 5813 antiquariodochiado@hotmail.com
ARQUIMEDES LIVROS - Rua Almirante Pessanha (ao Carmo) - Tel: 21 3225127
AVELAR MACHADO - Rua Poço Negros, 19 - Tel: 21 3908518
BIBLARTE - Rua São Pedro de Alcântara, 71 - Tel: 21 3463702
BOCAGE - Tv. André Valente, 8 - Tel: 21 3460315
CAFÉ COM LIVROS - Travessa da Boa Hora, 5
CARLOS FIGUEIREDO - Rua Prior do Crato, 39
CARLOS SILVA - Rua do Norte, 44 - 1º Dto (Encarnação)
CASA BRANCA - Rua da Alegria
CENTRO ANTIQUÁRIO DO ALECRIM - Rua do Alecrim, 40-42 - Tel: 21 3420068
CENTRO HELEN KELLER - Avenida Dr. Mário Moutinho (Encosta do Restelo)
EDUARDO A. MARTINHO - Rua Voz do Operário, 7 - B
EDUARDO J. TEIXEIRA MARTINHO (Mercado ) - Campo de Santa Clara, Loja 6
FEIRA DA LADRA - Campo de Santa Clara, Mercado Santa Clara, Loja 6
GONÇALVES SANTOS E FIGUEIRA - Travessa Glória, 34 - Tel: 21 3425954
J. A. TELLES DA SYLVA - Rua Laura Alves, 19 - 3º Esq. - Tel: 21 7978754
JOÃOTRINDADE - Rua Alecrim, 32
JOSÉ MANUEL SILVINO - Rua Arroios, 15 - B
LIVRARIA ANTIGA DO CARMO - Calçada do Carmo, 50 - Tel: 21 3461068
LIVRARIA ANTIQUÁRIA DO CALHARIZ (José Manuel Rodrigues) - Largo Calhariz, 14 - Tel: 21 3428477
LIVRARIA ARTES & LETRAS - Largo Trindade Coelho, 3-4 - Tel: 21 3471675
LIVRARIA BARATEIRA - Rua Nova da Trindade, 16-C - Tele: 21 3426755
LIVRARIA BIZANTINA (de Carlos Bobone) - Rua da Misericórdia, 147 - Telef. 21 3423249
LIVRARIA CASTRO E SILVA - Rua do Norte, 44 - Telef. 21 3467380
LIVRARIA GALERIA SANTIAGO - Caslçada do Duque, 19 B - Telef. 21 3258920
LIVRARIA CAMPOS TRINDADE - Rua do Alecrim, 44 - Tel: 21 3471857
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posted by Jose Matos at 15:06
terça-feira, fevereiro 07, 2006
É raro uma operação anti-droga em Portugal envolver tantos meios. Mas valeu pela quantidade de droga apreendida.
posted by Jose Matos at 14:25
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Um grupo novo que se vai ouvindo por aí.
posted by Jose Matos at 16:14
sexta-feira, fevereiro 03, 2006
Munique - Finalmente chegou às salas de cinema. Um filme a não perder.
Boletim Municipal - Uma qualidade gráfica excepcional. Muito bem feito e trabalhado.
Boletim Municipal - Uma qualidade gráfica excepcional. Muito bem feito e trabalhado.
posted by Jose Matos at 17:12