Percebo que quem gosta do Voz Regionalista o defenda neste caso dos lixos ou mesmo noutros casos. Mas nesta notícia como na notícia dos lugares abertos na Câmara, o jornal mostra que não estamos perante jornalismo nenhum. Estamos sim é perante insinuações com determinados objectivos que todos nós já sabemos. Aliás, é estranho que o Voz Regionalista tenha sido o único jornal a falar do assunto. Será que os outros estão todos combinados com a câmara? Ou será que a notícia não tem tanta relevância como se faz querer? Mais 3 notas respondendo ao texto que o Vladimiro Jorge meteu no seu blogue.
1- O jornal em questão realmente insinua que foi a Câmara que andou para lá a despejar frigoríficos, pneus, garrafas de vinho, plásticos e pelos vistos até um burro. E insinua porque realmente não tem uma única prova de que as camionetas da Câmara despejaram lá esse tipo de lixo. As fotografias que o jornal tirou mostram realmente uma camioneta a despejar lixo, agora que tipo de lixo é que essa viatura está a despejar é que as fotografias não mostram. Ou melhor dizendo mostram depois lixo no terreno, que pode ou não ter sido deixado por aquela camioneta. Aliás, a própria notícia diz que houve gente (pelos vistos não relacionada com a Câmara) que andou a despejar lixo impróprio. Portanto, que garantias tem o jornal que foram mesmo as viaturas da Câmara que despejaram o lixo já citado e não particulares? Ora, mas se o jornal tem fotografias inequívocas de uma camioneta da Câmara a despejar pneus, garrafas, plásticos, óleos e etc.… acho então que fazia muito bem em publicá-las e ficávamos todos a saber ao certo o que andaram lá a despejar as viaturas da Câmara e o executivo podia aí actuar sem qualquer tipo de dúvida.
2- É um facto que um jornal normal não comprometido politicamente como este, faz reportagens e dá notícias. Conheço dois que o fazem em Estarreja e chamam-se “Jornal de Estarreja” e “Jornal da Ria”. Ora o Voz Regionalista não faz isso. E não faz porque mesmo sabendo que as viaturas da Câmara andavam ao serviço da Junta de Freguesia de Salreu não diz no título, por exemplo, que Junta de Freguesia despeja lixo em zona protegida. Pelo contrário, salienta é que os camiões eram da Câmara. E salientam com intuito obviamente de acusar a Câmara da situação. E quando a Câmara responde ao fax enviado pelo jornal explicando o que sabia sobre o assunto, o jornal continua o seu processo de insinuações na notícia dando a entender que a Câmara está a esconder alguma coisa e que foi a Câmara que lá meteu o lixo. Tenho pena que nesse aspecto o jornal não tenha levado a sua investigação mais longe e não tenha, por exemplo, entrevistado o motorista da camioneta da fotografia. Certamente que seria uma informação preciosa para saber o que se estava a passar. Ou então seguindo a teoria que foi a Câmara que lá meteu o lixo, não tenha apurado a proveniência de tal lixo. É que é um pouco absurdo como é que a Câmara manda despejar num terreno plásticos, frigoríficos, garrafas de vinhos e cerveja, pneus e óleos, quando a Câmara tem serviços de recolha destes lixos? Gostava de saber qual é o sentido desta teoria? E onde é que a Câmara foi arranjar este lixo todo? Às tantas andou a tirar dos contentores para pôr no terreno, não?
3. Quanto ao proprietário, se o jornal tinha assim tantas dúvidas sobre a sua honestidade podia ter feito uma entrevista com ele a seguir ao fax e podia ter assim esclarecido todas as dúvidas ou então mostrar que realmente o proprietário estava a ser incoerente. Mas o que é que o jornal fez? Mandou um fax a questionar o Presidente da Junta (o proprietário) e depois como não ficou satisfeito com as respostas lançou mais uma série de insinuações sobre o homem dando a entender que ele sabia de tudo e que estava tudo combinado com a câmara. Ora é estranho como é que um jornal através de um simples fax fica logo convencido que o Presidente da Junta está a mentir e que nem sequer se dá ao trabalho de fazer uma entrevista pessoalmente com ele para avaliar dessa suspeita? É que eu acho um pouco difícil por fax saber logo que uma pessoa está a mentir, a não ser que o jornal nunca tenha tido outro pensamento senão esse e aí nem com entrevista ficava convencido do contrário.
E já agora aproveito para dizer que não falei com o Presidente da Junta e, portanto, não sei ao pormenor qual é a versão dele, mas acho que só através de uma conversa pessoal é que a pessoa pode avaliar ao certo da sua honestidade neste caso. Mas pelos vistos, o jornal acha que não.
Portanto, é contra este tipo de jornalismo político que eu estou frontalmente contra. Aliás, o caso recente dos 14 lugares que a Câmara abriu vai no mesmo sentido. As insinuações que a directora teceu em tempos sobre a entrada da cunhada do Presidente da Câmara para a autarquia idem. E outras pequenas sugestões sub-reptícias que o jornal vai lançando ali e acolá idem. Portanto, não é jornalismo sério que se está a fazer. E acho que só desacreditada o próprio jornal entrar por esse caminho. Mas com sinceridade acho também que o jornal nunca teve a intenção de fazer outra coisa senão isso. Ou seja, entrar por um caminho do qual já é difícil sair.
Como também já referi no passado não sou porta-voz da Câmara. E se algum dia descobrir que este executivo ou que algum Presidente de Junta andou por aí a enganar toda a gente com mentiras e falsidades podem ter a certeza que serei o primeiro a denunciá-los aqui. Não dou cobertura a esse tipo de atitudes. E espanta-me que algumas pessoas pensem que sim. Agora também não pactuo com jornais que se dizem independentes e que depois fazem o contrário disso.
E terminava dizendo outra coisa muito simples. Será que Estarreja não tem problemas mais graves do que insinuações e intrigas? Será que vamos passar aqui a vida em conjecturas e teorias conspirativas, quando lá fora as pessoas nem querem saber disto para nada? Acho que já é altura de falarmos de alguma coisa com relevância e de deixarmos o burro em paz.
1- O jornal em questão realmente insinua que foi a Câmara que andou para lá a despejar frigoríficos, pneus, garrafas de vinho, plásticos e pelos vistos até um burro. E insinua porque realmente não tem uma única prova de que as camionetas da Câmara despejaram lá esse tipo de lixo. As fotografias que o jornal tirou mostram realmente uma camioneta a despejar lixo, agora que tipo de lixo é que essa viatura está a despejar é que as fotografias não mostram. Ou melhor dizendo mostram depois lixo no terreno, que pode ou não ter sido deixado por aquela camioneta. Aliás, a própria notícia diz que houve gente (pelos vistos não relacionada com a Câmara) que andou a despejar lixo impróprio. Portanto, que garantias tem o jornal que foram mesmo as viaturas da Câmara que despejaram o lixo já citado e não particulares? Ora, mas se o jornal tem fotografias inequívocas de uma camioneta da Câmara a despejar pneus, garrafas, plásticos, óleos e etc.… acho então que fazia muito bem em publicá-las e ficávamos todos a saber ao certo o que andaram lá a despejar as viaturas da Câmara e o executivo podia aí actuar sem qualquer tipo de dúvida.
2- É um facto que um jornal normal não comprometido politicamente como este, faz reportagens e dá notícias. Conheço dois que o fazem em Estarreja e chamam-se “Jornal de Estarreja” e “Jornal da Ria”. Ora o Voz Regionalista não faz isso. E não faz porque mesmo sabendo que as viaturas da Câmara andavam ao serviço da Junta de Freguesia de Salreu não diz no título, por exemplo, que Junta de Freguesia despeja lixo em zona protegida. Pelo contrário, salienta é que os camiões eram da Câmara. E salientam com intuito obviamente de acusar a Câmara da situação. E quando a Câmara responde ao fax enviado pelo jornal explicando o que sabia sobre o assunto, o jornal continua o seu processo de insinuações na notícia dando a entender que a Câmara está a esconder alguma coisa e que foi a Câmara que lá meteu o lixo. Tenho pena que nesse aspecto o jornal não tenha levado a sua investigação mais longe e não tenha, por exemplo, entrevistado o motorista da camioneta da fotografia. Certamente que seria uma informação preciosa para saber o que se estava a passar. Ou então seguindo a teoria que foi a Câmara que lá meteu o lixo, não tenha apurado a proveniência de tal lixo. É que é um pouco absurdo como é que a Câmara manda despejar num terreno plásticos, frigoríficos, garrafas de vinhos e cerveja, pneus e óleos, quando a Câmara tem serviços de recolha destes lixos? Gostava de saber qual é o sentido desta teoria? E onde é que a Câmara foi arranjar este lixo todo? Às tantas andou a tirar dos contentores para pôr no terreno, não?
3. Quanto ao proprietário, se o jornal tinha assim tantas dúvidas sobre a sua honestidade podia ter feito uma entrevista com ele a seguir ao fax e podia ter assim esclarecido todas as dúvidas ou então mostrar que realmente o proprietário estava a ser incoerente. Mas o que é que o jornal fez? Mandou um fax a questionar o Presidente da Junta (o proprietário) e depois como não ficou satisfeito com as respostas lançou mais uma série de insinuações sobre o homem dando a entender que ele sabia de tudo e que estava tudo combinado com a câmara. Ora é estranho como é que um jornal através de um simples fax fica logo convencido que o Presidente da Junta está a mentir e que nem sequer se dá ao trabalho de fazer uma entrevista pessoalmente com ele para avaliar dessa suspeita? É que eu acho um pouco difícil por fax saber logo que uma pessoa está a mentir, a não ser que o jornal nunca tenha tido outro pensamento senão esse e aí nem com entrevista ficava convencido do contrário.
E já agora aproveito para dizer que não falei com o Presidente da Junta e, portanto, não sei ao pormenor qual é a versão dele, mas acho que só através de uma conversa pessoal é que a pessoa pode avaliar ao certo da sua honestidade neste caso. Mas pelos vistos, o jornal acha que não.
Portanto, é contra este tipo de jornalismo político que eu estou frontalmente contra. Aliás, o caso recente dos 14 lugares que a Câmara abriu vai no mesmo sentido. As insinuações que a directora teceu em tempos sobre a entrada da cunhada do Presidente da Câmara para a autarquia idem. E outras pequenas sugestões sub-reptícias que o jornal vai lançando ali e acolá idem. Portanto, não é jornalismo sério que se está a fazer. E acho que só desacreditada o próprio jornal entrar por esse caminho. Mas com sinceridade acho também que o jornal nunca teve a intenção de fazer outra coisa senão isso. Ou seja, entrar por um caminho do qual já é difícil sair.
Como também já referi no passado não sou porta-voz da Câmara. E se algum dia descobrir que este executivo ou que algum Presidente de Junta andou por aí a enganar toda a gente com mentiras e falsidades podem ter a certeza que serei o primeiro a denunciá-los aqui. Não dou cobertura a esse tipo de atitudes. E espanta-me que algumas pessoas pensem que sim. Agora também não pactuo com jornais que se dizem independentes e que depois fazem o contrário disso.
E terminava dizendo outra coisa muito simples. Será que Estarreja não tem problemas mais graves do que insinuações e intrigas? Será que vamos passar aqui a vida em conjecturas e teorias conspirativas, quando lá fora as pessoas nem querem saber disto para nada? Acho que já é altura de falarmos de alguma coisa com relevância e de deixarmos o burro em paz.