Além de Regina Bastos, a lista da coligação tem outra deputada cool. Jurista de formação, Assunção Esteves, tem realmente este ar fresco que se vê na foto. A fotografia não é recente, mas mesmo hoje Assunção Esteves está em boa forma, apesar dos seus 46 anos de idade. Digo isto, porque quando tiver a idade dela terei concerteza um ar muito mais acabado. Daí o meu respeito por esta gente que aos 46 anos ainda fica bem na fotografia.

A lista apresentada hoje dos candidatos da coligação ao parlamento europeu traz Regina Bastos em lugar elegível. Fico contente que a tenham posto num lugar desses. Acho que o merece.

P.S. Já agora saliento o ar cool que a nossa deputada tem. Fica mesmo bem nas fotos.

Devo confessar que o meu amigo Fernando não dá descanso à malta e nem uma pobre de uma placa lhe escapa. Vejam lá agora que deu para implicar com a placa da inauguração do centro de saúde de Salreu. É claro que a placa não está completamente bem. É certo que identifica bem o presidente da câmara, mas podia realmente dizer a seguir ao nome o seguinte: "muito agradecido por esta bela obra que a oposição nos deixou". Eu também acho que estamos eternamente gratos ao PS pelas obras que nos deixaram para inaugurar. Foi um gesto de grande bondade que muito agradecemos. Sei que o fizeram por simpatia e por terem consciência que o assunto ficava melhor entregue nas nossas mãos. É possível que num futuro distante também tenhamos a mesma simpatia, mas se calhar somos capazes de inaugurar tudo e não deixar nada para vós. Não levem a mal se assim for.

É interessante analisar qual é a verdadeira motivação por trás da notícia que comentei no post anterior. É ou não uma notícia relevante do ponto de vista jornalístico? Para um jornal tablóide até pode ser agora para um jornal como o Voz Regionalista, não me parece ser esse o caso. Para mim, tudo não passa de uma pequena vingança pessoal contra a pessoa em questão e por arrasto contra o presidente da câmara. Será que uma pessoa por reter o pagamento de IVA às Finanças é uma pessoa desonesta que não merece o lugar que ocupa? Se o fez de má-fé acho que sim, agora se o fez por dificuldades financeiras ou por outra razão semelhante será que podemos dizer que a pessoa é desonesta e não merece o lugar que ocupa? Ora não me parece que a pessoa em questão o tenha feito de má-fé. Por outro lado, é inconcebível que o presidente da câmara tivesse como seu adjunto uma pessoa desonesta. Por isso, tudo isto não passa de uma pequena represália por contas antigas, por pequenas aversões que se vão criando na política local. Mas este tipo de notícias tem um efeito colateral. Degrada o ambiente político. É que agora o visado vai ficar tentado a fazer o mesmo. E qualquer dia estamos numa espiral de vingança da qual é difícil sair.

Devo confessar que não sou um leitor habitual do Voz Regionalista. Para quem não sabe é um jornal local ligado ao PS, onde se faz constantemente oposição à câmara. Mas acho que há limites para certo tipo de notícias. Publicar uma notícia com destaque de 1ª página a dizer que o adjunto do Presidente da Câmara tem um dívida antiga nas Finanças que foi objecto de penhora é no mínimo de mau gosto. O que se pretende com a notícia? Dizer que a pessoa não é honesta? Que o Presidente da Câmara não sabe escolher os seus colaboradores? A notícia visa obviamente atingir o Presidente da Câmara, mas esta é daquelas notícias que só fica mal a quem as publica. Baixa política é o nome que se dá a este tipo de coisas.

Um inquérito interessante sobre o 25 de Abril.

Há trinta anos, Otelo Saraiva de Carvalho entregava, a capitães mensageiros, sobrescritos fechados contendo as instruções para as acções a desencadear na noite de 24 para 25 e um exemplar do jornal a Época, como identificação, destinada às unidades participantes.

P.S. Na próxima Segunda às 21h30, vamos ter um dabate sobre o 25 de Abril na casa da Cultura. Não faltem.

Ser oposição nunca é fácil. Ficamos na mó de baixo e estamos sempre ansiosos por voltar ao poder. É claro que há oposição e oposição. Há oposição cujo destino é ser sempre oposição. É o caso da CDU ou do Bloco de Esquerda. Mas no caso do PS e do PSD a situação é diferente. São partidos com vocação de poder e quando um está na oposição o outro está no poder e vice-versa. Contudo, em Estarreja a vida para o PS nunca foi fácil. Dos 30 anos de democracia esteve apenas oito no poder. E esteve por desgaste do PSD. Mas parece que o povo cansou-se depressa e voltou a dar o poder ao PSD. Mas tenham calma. Um dia o povo vai cansar-se de nós e vocês tomam conta do nosso lugar. É assim a vida. Um dia calha a nós outro dia calha a vós. Mas quando estamos na oposição temos tendência para ser sempre críticos do poder. Mesmo que o poder não seja assim tão mau como isso dizemos sempre mal. É uma mania que temos no sangue. É claro que o poder comete erros e mete o pé na argola quando calha, mas também faz coisas bem feitas. Nenhum poder é iluminado a não ser em ditadura. Mas quando ouvimos a oposição parece que está tudo mal e que os iluminados estão todos do lado da oposição. E este tipo de discurso só resulta junto dos crentes, porque quem não é crente vê logo que isto não tem sentido nenhum. Portanto, temos que perceber que quem está no poder pinta tudo cor de rosa e quem está na oposição pinta tudo de negro. A verdade deve residir a meio caminho entre estas duas cores.

Leio sempre com gosto as crónicas que o Fernando Mendonça faz para a rádio e tenho pena que o blogue dele não passe disso mesmo de um blogue de crónicas sem qualquer vida além disso. Claro que percebo que ele tenta fazer oposição à câmara e que nunca nas suas crónicas terá uma palavra de apreço em relação ao actual executivo. E, por isso, a gente vai-se habituando ao estilo e percebe as crónicas sombrias que vai fazendo para a rádio. Ao menos podia dizer uma palavra simpática de vez em quando. Que o executivo não é assim tão mau como isso e que até fazem umas coisas acertadas. Ficava-lhe bem. Que mal existe em falar bem do poder ou mesmo da oposição? Eu até gosto da oposição. É boa gente, que por engano filiou-se no PS ou na CDU, mas tirando esta nuance são excelentes pessoas. Óptimos companheiros na blogosfera, simpáticos, amistosos, amigos do seu amigo e por aí fora. Alguns até já foram do PSD. E alguns até nos deixaram por simpatia umas obras porreiras para inaugurar. Mas quando estão na oposição são terríveis. Parece que ficam impacientes e desatam a dar tiros em tudo o que mexe. O Fernando é assim. Um atirador furtivo. É claro que depois apanha com os cartuchos na cabeça. Dizer que a política cultural voltou à estaca zero é pura má vontade. Tanto ele como eu recebemos com frequência convintes simpáticos para exposições, concertos, saraus, ou iniciativas como as do 25 de Abril. Tanto ele como eu sabemos que a biblioteca entrará em funcionamento este ano, assim como o novo cinema. Sabemos também que há iniciativas nas escolas, nas associações e há aquilo que para mim é o grande projecto desta câmara na área cultural que é a construção do centro Ciência Viva em Avanca. E o rumo estratégico de que ele fala há muito que foi apresentado no programa eleitoral do PSD às últimas eleições. É claro que ele não leu o programa, senão não tinha assim tantas dúvidas. Por isso, acho que nos devia pedir uma cópia, pois nós teremos todo o gosto em fornecê-la.

P.S. O Fernando disse-me que afinal conhece o nosso programa eleitoral. Que leu tudo.

Há tempos Armando França passou por Estarreja a pedir que votassem nele para o parlamento europeu. Mas se ele nunca lá vai pôr os pés porque razão havemos de votar nele? Disse também que a população não conhece a deputada Regina Bastos, pois ela tem trabalhado pouco no Parlamento Europeu. Tenho pena que nenhum jornalista lhe tenha perguntado se ele sabe de alguma iniciativa que os deputados do PS no parlamento europeu tenham feito pelo distrito de Aveiro? Ou se ele conhece assim tão bem o trabalho que os deputados do PSD desenvolvem em Estrasburgo para dizer que a deputada Regina Bastos não faz nada? É claro que toda a gente já percebeu que este candidato é daqueles autarcas que caem de pára-quedas nas listas ao parlamento europeu. Nunca vão ser eleitos e apenas vão na lista porque são conhecidos a nível local e neste caso apenas a nível de Ovar. Passam por aqui e dizem umas coisas bonitas para parecer bem, mas a verdade é que não fazem a mínima ideia do que se passa em Estrasburgo. Ao menos podia dizer, que não conhecia bem o trabalho dela e que por isso não sabia se fazia muito ou pouco. Ficava-lhe bem ser sincero. Desconfio que também não lê os jornais locais, pois a deputada em questão tem dado entrevistas sobre o seu trabalho e há artigos frequentes na imprensa local sobre ela. Mas desconfio que Armando França não lê os jornais locais ou então só lê o que lhe interessa.

Depois de uma longa espera, João de Deus Pinheiro aparece finalmente como o cabeça de lista da coligação "Força Portugal". A dois meses das eleições já sabemos em que podemos votar. Deus Pinheiro, Sousa Franco, Ilda Figueiredo ou Miguel Portas. Dos quatro Deus Pinheiro e Ilda Figueiredo são os mais treinados nas lides europeias. Mas Deus Pinheiro é de longe o que tem mais currículo. Melhor candidato era difícil. É também um nome que diz alguma coisa às bases do PSD. E como o voto nestas eleições vai ser principalmente o das bases é bom que o cabeça de lista lhes diga alguma coisa. Mas para quem não é de nenhum partido peço que olhem com muita atenção para estes quatro nomes e pensem bem em quem vão votar. Resta agora conhecer o resto da lista coisa que pelos vistos ainda está a ser cozinhada.

Há discos assim. Discos que compramos mal os ouvimos. Discos que pressentimos serem obras-primas. O últimos dos mão-morta é um desses grandes discos de 2004. Baseado no poema "Uivo" ("Howl") de Allen Ginsberg, o próprio disco é um excelente poema musical bem escrito pela mão de Adolfo Luxúria Canibal. As letras mostram um autor no pleno das suas capacidades capaz de escrever como ninguém sobre a decadência e sobre a morte. As "paredes brancas da morte" nunca foram tão bem retratadas como neste disco. Sai na próxima Terça-Feira com o jornal Blitz.

Afinal a crise não é só em Portugal. Na Finlândia, o Pai Natal teve que despedir três duendes. O parque onde ele vive não tem conseguido gerar receitas suficientes para dar trabalho aos duendes. Daí o despedimento. O Pai Natal fica agora só com dois duendes. Calculo que os três duendes despedidos tenham direito a subsídio de desemprego, embora a notícia não seja muito clara sobre isso.

Também gostei dos Segredos; do XupaCabras; e deste.

A ver com atenção. Poesia: A Voz; Política: o Cibertulia.

Quando o PSD fez campanha contra a regionalização deixou no ar a promessa que se um dia fosse governo havia de descentralizar o país. É o que agora está a tentar fazer com esta reforma do território. Aqui pelo menos há uma tentativa de mudar o estado das coisas. E essa é para mim, a primeira virtude que esta reforma tem. Trata-se de uma mudança profunda no território e que vai levar de certeza à extinção dos distritos e à criação de novos círculos eleitorais. Como todas as reformas há sempre resistência à mudança e é natural que apareçam críticas e desconfianças. Mas ainda é cedo para julgamentos. Temos a mania de julgar as coisas logo à nascença. Vamos ver como será nos próximos anos. Talvez não seja assim tão má como se diz por aí. É claro que uma reforma destas só podia ser levada avante de duas formas. Ou era imposta pelo governo em todos os seus aspectos ou então as autarquias tinham uma palavra a dizer. Não sei se a solução adoptada foi a melhor, pois em alguns casos as invejas e as rivalidades locais inquinaram o processo. Mas, mesmo assim, deixo o benefício da dúvida. Estou convencido que dentro de anos olharemos para tudo isto com um olhar positivo. O que me causa mais impressão como já disse aqui no passado é o alheamento total da população em relação a esta reforma. Ninguém se interessa pelo assunto. Mas isso é algo que já não me espanta. Já estou habituado. Estamos mais preocupados com quem vai à frente na I Liga ou com a descida do Real Madrid para o 2º lugar da Liga espanhola. É isto que escuto por aí nos cafés. O resto não interessa. Somos todos treinadores de bancada. Nisso é que somos bons.

Conta-se uma história em que um químico, um arquitecto, um médico-cirugião e um político discutiam sobre a antiguidade das respectivas profissões. O médico achava que a sua era a mais antiga, pois quando Deus tinha criado o homem extraiu-lhe uma costela para fazer a mulher. Ora, isto não era outra coisa senão uma intervenção cirúrgica. O químico, no entanto, achava que não, e que antes da cirurgia o criador tinha procurado barro e outros ingredientes para fazer o homem e que, por isso, a sua profissão era a mais antiga. O arquitecto concordou com o químico, mas referiu logo de seguida que antes de criar o homem e a mulher, Deus teve de edificar a casa onde eles haviam de morar. Que era isto senão um trabalho de arquitectura? O médico e o químico baixaram a cabeça e não disseram mais nada. Consideravam-se derrotados. Só faltava o político. E este falou dizendo que ninguém tinha razão. Com a voz serena perguntou aos presentes se não concordavam que antes de haver homens e mulheres e mesmo o Mundo, reinava o caos. Todos acenaram que sim com a cabeça.
- Ora o caos - rematou o orador - só pode ter sido obra de políticos, daí que a minha seja a mais antiga.

BOA PÁSCOA

Conta a lenda que juntamente com Cristo e os dois ladrões também foi crucificado um coelho por razões desconhecidas. Embora não conste na Bíblia é outra possível origem para este animal tão simpático.



"Perdoai-lhes Pai, a não ser que eles me transformem em guisado"

E como estamos na altura da Páscoa aproveito para fugir à política local e reflectir um pouco sobre certos ícones que temos nesta época. O coelho da Páscoa é uma deles. É estranho ser um coelho, pois devia ser mais uma galinha. Afinal um coelho com um cesto de ovos na mão não tem lá muito sentido. Uma galinha tudo bem, agora um coelho é difícil perceber qual é a ligação entre uma coisa e outra. Foi preciso fazer alguma pesquisa para descobrir que afinal de contas o coelho e a galinha estão intimamente relacionados. Cá está a prova. A origem dos ovos da Páscoa.

Hoje no Porto é uma festa. O Mourinho volta a ser o maior. Sempre achei o futebol uma coisa para míudos, uma brincadeira de crianças. Quando era míudo era do Porto. Mas cá está: era um míudo ingénuo. Se soubesse o que sei hoje não seria de coisa nenhuma. Por isso, evito tudo o que seja futebol e mesmo aqui detesto falar do assunto. Custa-me falar de uma coisa que devia ser apenas um jogo de míudos. Nada mais do que isso. Portanto, não vou falar muito desta doença que afecta muita gente. Mas o Mourinho hoje deve estar a rir-se, embora lhe fique bem o ar sério.

A chatice é o regresso no Domingo e voltar a trabalhar na Segunda. Como não trabalho estes dias todos não noto a diferença, mas há quem note por mim.

Sou um deputado pobre e como tal não vou passar a Páscoa ao Algarve como muitos portugueses. Fico em casa a vê-los passar. Infelizmente alguns não voltarão em bom estado para casa por muitas operações que a GNR monte no caminho. Mesmo assim, desejo boa viagem a todos e que gastem muito dinheiro.

Sabiam que o Presidente Bush deixou de comer bolachas? Ora vejam lá a razão.

Outro esquecimento que o nosso Presidente da República teve na sua visita à Nestlé foi uma referência a estes cereais estaladiços de trigo e chocolate que fazem a delícia de qualquer jovem. O famoso Chocapic. Também não havia disto no tempo da revolução e hoje a malta nova não passa sem eles. Devo confessar que também já fui adepto destes cereais mas as 392 Kcal/100 g fizeram-me desistir de tanta energia. Hoje só mais adepto da cevada Pensal embora também tenha 386 Kcal/100 g.

Outra conquista de Abril foi sem sombra de dúvidas o Kit Kat. Pensam que eu estou a gozar, mas não estou. Este tipo de chocolates não existia em Portugal nos anos 70. Só tínhamos o chocolate Regina ou chocolate para a culinária. Com a chegada do Kit Kat e outros chocolates do género o país evoluiu para melhor. É que a evolução também se mede pelo número de chocolates que podemos comprar no supermercado. Disso não tenham dúvidas. Fiquei, por isso, espantado que na sua recente visita à Nestlé de Avanca, o Presidente da República, não se tenha referido ao facto. Toda a gente repara que ele nunca mais visita Estarreja (como se isso fosse importante), mas ninguém repara que o nosso presidente não se refira a estas pequenas coisas que contribuem para a evolução de um país.

Este Verão os abelhudos vão ter um problema. Não vão poder fumigar colmeias, excepto se não houver emissão de fagulhas pelo fumigador. Os campistas também estão lixados, pois não vão poder fazer fogueiras para cozinhar ao ar livre, a não ser em parques de recreio. O mesmo se aplica às churrasqueiras e às patuscadas ao ar livre. Nada de lume senão não há patuscadas para ninguém. Ou então só com os bombeiros à beira de mangueira em riste. Os foguetes nas festas também vão ser controlados e as queimadas em terrenos agrícolas a mesma coisa. Portanto, ninguém vai poder acender um fósforo sem chamar os bombeiros. E nós que estamos tão habituados ao mel das abelhinhas, às comezainas ao ar livre e às festas com foguetes, vamos estranhar tanta precaução. E o povo lá se vai revoltar contra ao governo, que agora também quer roubar-nos o mel, as patuscadas e o foguetório de Verão. Mas que raio! Uma festa sem foguetada não tem graça nenhuma. Eu sei que às vezes um foguete pequenino vai parar ao pinhal e provoca um foguinho, mas pronto também faz parte da tradição. Tudo isto por causa dos fogos na floresta. Já agora nesta nova onda legislativa constato que vão existir as chamadas Comissões Municipais de Defesa da Floresta contra Incêndios, que deverão integrar os sistemas municipais de protecção civil e que terão a seu cargo a identificação das zonas de risco e a definição de planos de intervenção. Será que Estarreja também vai ter uma?

E já estamos em Abril, o mês da revolução, o mês dos cravos. Não me lembro do que estava a fazer há 30 anos, mas devia estar em casa a preparar a revolução e a comer bolachas Maria. Era uma boa bolacha no tempo em que só havia bolachas Maria ou torradas. Nem sequer uma miserável de uma bolacha com chocolate havia nesse tempo à venda em Portugal. As primeiras que comi vieram da Alemanha. Portanto, uma das maiores conquistas de Abril, além da liberdade, foram as bolachas com recheio. São as pequenas coisas de que ninguém se lembra, mas que fazem alegria de qualquer revolucionário como eu.

A Boeing mandou-me uma carta simpática que passo para aqui.

We are very happy with the contract that we did with Estarreja. We are convinced that our machine will be very useful in the terrorism combat. We know that your city has many terrorists in the opposition. Only an Apache can eliminate them. We advised your president in the subject and we are convinced that he will have success in the combat against the opposition. We also trust in you and we hope that you can help him with your knowledge in the subject.

Best regards,

Boeing

Na falta de melhor assunto, não podem deixar de ler a minha entrevista ao Jornal da Ria, onde fui promovido a vereador da assembleia municipal, o que não deixa de ser um cargo interessante.
Já sei que estou mal na foto, mas apanharam-me desprevenido.