segunda-feira, agosto 29, 2005
Como o meu último post suscitou algumas dúvidas num agitador da blogosfera local aproveito para neste o deixar esclarecido. É claro que fico sempre espantado com as saudades repentinas que a oposição tem de Carlos Tavares. Percebo que na ausência de liderança própria tenham visto nele um líder. Já aqui falei disso em tempos. Percebo isso perfeitamente e agora que ele se foi embora ficaram cheios de saudades. Mas tenho a impressão que as lágrimas que vertem por ele são de crocodilo, pois sei muito bem qual era a opinião que muitos deputados do PS tinham a respeito dele. Mesmo assim, aqui vão umas palavras de conforto para os mais saudosos.

O meu apoio a este ou outro candidato não vale nada. Nem o que escrevo aqui vale alguma coisa. Por isso, Carlos Tavares sempre passou muito bem sem o meu apoio. Nem nada do que eu digo é relevante para ele. Mas se eu mandasse alguma coisa no partido (coisa que não mando) de certeza que não era com o meu apoio que voltava a ser convidado. Não tenho obviamente nada contra ele e até acho que ele é realmente um excelente professor de economia e foi um bom ministro, mas já escrevi recentemente no Jornal de Estarreja o que penso sobre o mandato que ele exerceu na assembleia e acho que obviamente decepcionou muita gente. Mas como já escrevi é óbvio que ele não tinha condições para voltar a encabeçar uma lista à assembleia. Aliás, ele próprio sabe isso. E, portanto, não vejo razão para tantas saudades, mas percebo as lágrimas de crocodilo.

Quanto ao José Fernando Correia é uma pessoa com valor e tenho gostado de trabalhar com ele. Continua empenhado na coligação e está obviamente no seu direito de não querer ser novamente deputado municipal. As razões são lá com ele e nada tenho a haver com isso. Mas isto não significa que esteja zangado ou desinteressado. Continua a trabalhar connosco como sempre.

Também não sou eu obviamente que vou falar das razões porque o José Cláudio mostrou-se indisponível para continuar na câmara. Nunca lhe perguntei isso, nem ele nunca me disse porquê. Nem acho que isso tenha assim tanto interesse, a não ser para gerar boatos. O que me interessa é que ele continua a trabalhar connosco e continua empenhado neste projecto. E isso é que é importante, pois é uma pessoa com valor. O Armando Correia continua na lista da câmara, portanto, não houve deserção nenhuma. Desceu apenas um lugar devido a uma mudança no acordo com o PP.
 
posted by Jose Matos at 17:46
sexta-feira, agosto 26, 2005
É óbvio que Carlos Tavares é o grande ausente da lista à Assembleia. É óbvio também que não tinha disponibilidade para ser novamente candidato. E mesmo que tivesse duvido que fosse convidado. Pelo menos não teria o meu apoio para isso.

A do José Fernando Correia é outra notória. Mas deve-se apenas a ele. Se quisesse estaria obviamente na Assembleia de novo.

A de Pedro Vaz é outra ausência. Como já escrevi aqui em tempos o seu comportamento na Assembleia e a sua atitude em relação ao resto do grupo do PS nunca foi muito correcta. É uma ausência que não deixará saudades.

A de Fernando Mendonça já era sabida. As suas actuais funções no governo civil apontavam obviamente nesse sentido. Mas o Fernando já sabe há muito tempo que ainda não é chegada a hora dele. É daqueles que esperam na sombra melhores dias. Tudo bem. Está no seu direito. Sei que só avançará quando sentir o terreno seguro, quando sentir que o PS tem alguma hipótese real de ganhar de novo a câmara. Só que ele sabe muito bem que ainda não é tempo para isso acontecer. Como é novo pode esperar muito tempo. E acho que a espera vai ser longa.
 
posted by Jose Matos at 20:49
Não sei como funcionam os outros partidos (ou melhor dizendo sei, mas não vou comentar). Mas no meu partido pelo menos a nível local as coisas funcionam assim: a comissão política fala com quem entende para as listas e as pessoas dizem se estão interessadas ou não. Se estamos disponíveis manifestamos essa disponibilidade e deixamos ao critério de quem decide meter-nos no lugar que bem entende. É claro que nem toda a gente fica satisfeita com este processo, mas é assim que as coisas funcionam. Portanto, quem anda atrás de lugares não costuma ter muita sorte.

No que me toca foi isso que disse ao meu partido. Se acharem que sirvo para alguma coisa estou disponível para ir num lugar elegível. Como há 4 anos meteram-me no limite da elegibilidade. Talvez sirva aí para alguma coisa. Mas se for eleito directamente será obviamente por uma unha negra. Mas estou confiante e acho que podemos ter um bom resultado para Assembleia. Se o resultado for mau ficarei à porta como é óbvio. Portanto, façam favor de votar na nossa lista. A ver se me salvam da borda de água.
 
posted by Jose Matos at 20:49
Comecei no último número do Jornal de Estarreja uma colaboração escrita que pretendo manter durante algum tempo. O primeiro artigo (com continuação no próximo número) aborda questões relacionadas com o funcionamento da Assembleia Municipal e com o Presidente da Mesa. A ler.
 
posted by Jose Matos at 20:46
quarta-feira, agosto 24, 2005
Um blogue com imagens do incêndio de Coimbra.
 
posted by Jose Matos at 19:21
sábado, agosto 20, 2005
O José Gomes Ferreira da SIC escreveu há tempos um texto sobre a indústria dos incêndios onde lançava várias perguntas as quais merecem obviamente uma resposta. O texto está on-line aqui. O artigo de opinião é extenso e, por isso, vou só centrar-me nas perguntas mais pertinentes. O artigo é bem intencionado, mas peca em vários aspectos por estar desfasado da realidade ou por dar eco a ideias populares mal fundamentadas. Este meu post também está no Pára-Quedas, mas dado o interesse desta questão acho que também devia sair aqui.

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?

R- Porque Portugal durante muito tempo não teve recursos para comprar meios aéreos próprios para o combate aos incêndios. Ao contrário de outros países que foram adquirindo esse tipo de aparelhos, Portugal nunca fez isso. Nos últimos anos, no entanto, podia ter feito essa aquisição, mas a questão tem vindo a ser adiada e mesmo agora continua em estudo em relação ao tipo de modelo a comprar. No entanto, parece-me óbvio que vamos continuar a ter no futuro uma componente alugada e outra de meios próprios. Portanto, os meios alugados nunca vão desaparecer.

2 - Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?

R- Concerteza que essas alegações foram investigadas em muitos casos. Podemos é não ter conhecimento das conclusões. Mas obviamente que é estranho existirem com alguma frequência relatos sobre a passagem de aviões e de pára-quedas incendiários. O uso de tais meios para provocar incêndios denota obviamente organização e o acesso a meios pouco acessíveis ao incendiário comum.

3- Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Canadair?

R- Em primeiro lugar, ainda está por definir quantos aviões anfíbios vamos precisar a nível de meios fixos e que tipo de aparelho será. Agora o discurso em torno dos submarinos não tem nada a ver para o caso. Parece-me aquele tipo de discurso pacifista de que dois submarinos dão para fazer um hospital e uma série de escolas e etc… São investimentos na defesa que podem ser obviamente polémicos, mas misturar isso com outras áreas não é muito correcto. A Marinha deve continuar a ter submarinos, assim como a Protecção Civil deve ter os ditos aviões. São questões completamente diferentes e não por comprarmos submarinos que vamos deixar de ter dinheiro para comprar aviões.

4- Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?

R- Porque simplesmente os pilotos da força aérea não são formados para combater incêndios, mas sim para outro tipo de missões de carácter militar. Para combater incêndios devem ter uma formação específica nessa área. Em tempos alguns pilotos de Hércules chegaram a ter essa formação e experiência, mas tudo isso se perdeu quando no governo de António Guterres mandaram desactivar os kits que os aviões tinham para combate a incêndios. Portanto, neste momento, a força aérea não tem pilotos habilitados para esse tipo de missões.

5- Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?
R- Calculo que os helicópteros referidos sejam os aparelhos destinados ao exército. É óbvio que os aparelhos para o exército não são para combater fogos (nem isso acontece em nenhum país que tenha aviação no exército), mas sim para outro tipo de missões ligadas ao meio militar. Além disso, os pilotos do exército não possuem formação de pilotagem para o combate de incêndios nem vejo que isso faça grande sentido no caso em questão. Os helicópteros para combate a incêndios devem estar ligados à protecção civil e aos bombeiros e os seus pilotos devem estar treinados para esse tipo de funções. Portanto, mais uma vez há que ter noção de que é aparelhos para uso militar e para uso civil. É claro que isto não significa que não exista cooperação entre a força aérea e a protecção civil. Acho que deve de existir e existe actualmente.
É claro que o jornalista José Gomes Ferreira tem todo o direito à sua opinião e a lançar este tipo de perguntas. Mas há no seu discurso uma insinuação contra as empresas que alugam os meios aéreos. Há mesmo uma espécie de suspeição de que estas empresas têm interesse de que o país arda, pois assim o negócio corre-lhes bem. Acho esta suspeição de mau gosto, embora não tenha nenhuma empresa dessas nem conheça ninguém desse meio.
Na parte final do artigo o José Gomes Ferreira deixa uma série de sugestões

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

R- Este tipo de proposta está um pouco desfasada da realidade. O estado português deve evoluir para um sistema misto de meios próprios e alugados. Seria impensável o estado ter ao longo do ano 40 aparelhos de asa fixa e rotativa para serem usados apenas no Verão. O que estado deve ter são os meios mais pesados como os aviões anfíbios, pois em relação a esses pode aplicá-los noutras funções ao longo do ano como o patrulhamento marítimo. Por outro lado, o estado tem recursos para os comprar sem precisar se pôr em causa a aquisição de equipamento militar.
2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

R- Aqui concordo plenamente.
3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores.

R- O agravar de penas não vai resolver a situação. Mesmo que a moldura penal mude o país vai continuar a arder.
4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

R- Concordo plenamente.
5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

R- Em teoria esta sugestão é boa, na prática muito difícil de concretizar. Calculo que o jornalista não tenha nenhum pinhal porque se o tivesse duvido que o limpasse. Aqui é preciso que as autarquias intervenham mais a fundo e que tenham uma acção de prevenção na floresta o ano inteiro.
6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.

R- Bem, outra coisa não tem sido feita.
 
posted by Jose Matos at 14:19
quinta-feira, agosto 18, 2005
Retirado do site do Espaço 1999.

GERAÇÃO HEIDI
1. Têm hoje 30 anos, ou à volta disso. Chamavam-se Anas Tudo (especialmente Cristina, Paula, Filipa, Rita ou Sofia). As outras eram Carla, Sandra ou Sónia. Os rapazes eram João Tudo (especialmente Pedro, Nuno ou Paulo) ou Luis Miguel.

GERAÇÃO POKÉMON
1. Têm hoje dez anos, ou à volta disso. Chamam-se Joana, Inês e Filipa. Ou, então, Mariana, Marta, Madalena ou Rita, sem falar na Cátia e na Vanessa, claro. Os rapazes são André, Tiago, Bernardo, Fábio ou Marco.

HEIDI
2. Muitas mães eram domésticas, e levantavam-se mais cedo para enfiarem almôndegas à força nos termos da escola. As que não eram, andavam muitoocupadas nas manifestações e davam dinheiro para comer na cantina. Principal preocupação dos pais:que os filhos dessem em doutores.

POKÉMON
2. As mães trabalham até às oito da noite, passam duas horas paradas no tabuleiro da ponte a ouvir a rádio nostálgia ou a pensar na vida e sabem que descongelar é uma arte. Principal preocupação dos pais: que os filhos não deiam em drogados.

HEIDI
3. Papa de qualquer coisa, se possível com leite gordo e muito açúcar, ou então café com leite. Lanche: uma carcaça mole ensopada em doce de morango.Comida da cantina: carne assada com massa, frango com massa, bife com massa e jardineira.

POKÉMON
3. Pequeno-almoço: qualquer coisa que tenha 'crocante' e 'brinde' escrito no mesmo pacote. Lanche: donuts, batatas fritas, tiras de milho frito ou snacks de chocolate. Comida da cantina: carne assada com massa, frango com massa e bife com massa.

HEIDI
4. Levava-se para a escola: uma mochila verde tipo tropa com fechos decabedal que encaracolavam no segundo dia e com inscrições dos gruposfavoritos: Duran Duran, Spandau Ballet... Havia uma régua espetada nos dias das aulas de desenho. Pesavam toneladas.

POKÉMON
4. Levam para a escola uma mochila de rodinhas. Ou, então, mochilasimpermeáveis de marca, pretas ou azuis escuras. Continuam a pesar toneladas.

HEIDI
5. Não se conseguia encontrar os livros escolares. Estavam sempre esgotados porque eram os mesmos para toda a gente. Havia quem os forrasse parapassarem para o irmão mais novo no ano seguinte. Na papelaria daesquina comprava-se uma embalagem de marcadores, 1 afia, 1 borracha, 1caneta, 1 esquadro, e era suposto que dessem para o ano todo.

POKÉMON
5. Em Setembro vão ao corredor do hipermercado que diz 'Regresso às Aulas' e compram milhares de canetas, aguarelas e lápis de cera. Têm coisassofisticadíssimas dentro do estojo, principalmente as meninas: borrachas com cheiro a tangerina, elásticos e fitas de cabelo, autocolantes minúsculos e pulseiras.

HEIDI
6. Na ginástica, usava-se sapatilhas brancas e fatos de treinoazuis-escuros, encarnados ou verdes com uma risca branca e uns fechos muito desconfortáveis que faziam uma marreca à frente.

POKÉMON
6. Na ginástica, as meninas vestem tops e calças de lycra. Os rapazes,calções. Ambos: ténis com sola fluorescente e que não digam 'made inIndonesia'.

HEIDI
7. Nas aulas: faziam-se cadernos de autógrafos a dizer: 'Nas ondas do teu cabelo, ensinaste-me a nadar / Agora que estás careca, ensina-me a patinar.'Passavam-se papelinhos. Nas férias: iam para casa dos avós ou eram deixados à balda.

POKÉMON
7. Nas aulas: jogam Gameboy e mandam mensagens pelo telemóvel. Nas férias:vão para campos de férias moer o juízo dos animadores ou passam 15 dias em Inglaterra a estudar inglês. Os mais sortudos vão para casa de um amigo.

HEIDI
8. Vestia-se: o que viesse à mão. Blusas verde-eléctrico com golas de bico, calças de bombazina com joalheiras. As meninas podiam ter aplicações demalmequeres de pano, vestiam saias de pregas sem nenhuma forma e sapatos rasos com lacinhos. Ambos: pullovers às riscas, camisolas tricotadas pelas mães dois números acima, kispos (que deviam durar quatro anos, no mínimo), galochas amarelas e botas caneleiras. Não havia Zara. Era normal ser-semuito feio com 10 anos.

POKÉMON
8. Ambos vestem calças e seatshirts com tshirts por baixo, e ténis decamurça. As meninas usam brincos, pulseiras, borboletas autocolantes para espetar no pescoço, molas, ganchos, malinhas, gel fluorescente. Há calças especiais para meninas, mais justas em cima. Todos os anos (algumas todos os dias) têm roupa nova. Não é suposto andarem andrajosos, nem no recreio.Conhecem as tendências internacionais. Há marcas que usam e outras que só por cima do seu cadáver. Dois anos depois, tornam-se dread.

HEIDI
9. Trocavam-se cromos das maravilhas da Natureza, da Kate Greenaway ou da caderneta do Benfica.

POKÉMON
9. Trocam-se cartas do Pokémon e brindes dos pacotes das batatas fritas.

HEIDI
10. Em casa brincava-se: às bonecas, aos carrinhos e com bonecos dosestrumpfes. Jogava-se ao Jogo da Glória e ao Monopólio. Batia-se nos irmãos.Com os amigos, andava-se de skate, jogava-se ao elástico, ao bate-pé equarto-escuro. Alguns ficavam na rua a tarde toda a jogar à bola e a andar de bicicleta.

POKÉMON
10. Quem pode, joga computador e fala num chat da Internet até às quatro da manhã. Vê-se televisão. Bate-se nos irmãos. Nunca se brinca na rua porque se pode ser raptado por um pedófilo. O tempo que não se está na escola, está-se no inglês, na natação, no taekondo, no kickboxing ou, então, em casa a olhar para o ar.

HEIDI
11. Lia-se: 'A Condessa de Ségur', os Cinco, as Gémeas no Colégio de Santa Clara e a Patrícia. A Mónica, a Mafaldinha e o Astérix. Os rapazes liam o Michel Vaillant.

POKÉMON
11. Lêem: a colecção Uma Aventura e outros autores portugueses. OsArrepios. O Clube das Amigas. Os mais intelectuais já se atiraram ao Harry Potter.

HEIDI
12. Na televisão via-se a Abelha Maia, a Água Viva e o Espaço 1999 (em reposição contínua), o Vasco Granja com desenhos animados checoslovacos que ensinavam a atravessar a rua, a Pantera Cor-de-Rosa e o professor Baltazar.Aos domingos, o Júlio Isidro, o Sítio do Picapau Amarelo, Dallas, o Homem da Atlântida, os Marretas e os Anjos de Charlie.

POKÉMON
12. Na televisão vêem: tudo o que os adultos vêem. Filmes de terror edesenhos animados (às vezes são a mesma coisa). O Ranger do Texas, o Querido Professor, o Zip Zap e os programas de videoclips. Há quem ainda veja oBatatoon por saudades, embora não confesse, e quem tem TVCabo ainda vê o Cartoon Network e o Panda. Muitos têm toneladas de cassetes com filmes da Disney.

HEIDI
13. No cinema: 7 Noivas para 7 Irmãos, a Sissi, ET, a Música no Coração pela 2934848 vez e Os Malucos em várias fases da sua existência.

POKÉMON
13. No cinema vêem: O Professor Chanfrado, Missão Impossível e tudo o que tenha um carro a perseguir um camião (os rapazes) e Tom Cruise a perseguir quem quer que seja (as meninas). Ofendem-se quando os querem levar aosdesenhos animados, embora depois gostem.

HEIDI
14. Ídolos: o Chalana, os Queen, Duran Duran, Bruce Springsteen, BrianAdams, Sheena Easton, Bob Geldof.

POKÉMON
14. Ídolos: o Figo, os Anjos, os d'Arrasar, o Miguel e o André. Também há a Britney Spears e a Jennifer Lopez, os Backstreet Boys e todas as bandas de adolescentes que pareçam agricultores suecos do séc. XVIII.

HEIDI
15. O que se vai recordar: esfregar a sola dos sapatos novos no passeio. A bola da comida de termo no prato. Verdade ou consequência. Os Porcos noEspaço. A tiara de lata da Supermulher, as barbatanas entre os dedos doPatrick Duffy. Os pacotes de rebuçados.

PÓKEMON
15. O que se vai recordar: ainda não se sabe. Embora alguns falem no cheiro dos ténis do irmão.
 
posted by Jose Matos at 19:15
quarta-feira, agosto 10, 2005
Sei também de fonte segura que o anterior executivo encetou negociações para a instalação desta outra maravilha em Estarreja. No entanto, na altura deixaram também este assunto pendente e a coisa nunca se concretizou. Mas foi pena. Teria sido uma boa recordação de outros tempos. A lembrar outras lutas e outras andanças.

 
posted by Jose Matos at 19:19
Vamos ver se esta estátua fantástica poderá estar brevemente no centro de Estarreja. As negociações para a sua aquisição correm bem neste momento. É toda feita em titânio. Uma verdadeira maravilha. O problema é o preço. Mas na Rússia tudo se compra e vende.

 
posted by Jose Matos at 19:13
segunda-feira, agosto 08, 2005
Faça-se luz, foi a palavra mais importante e criadora que a divindade soube dizer no princípio dos tempos. Podia ter dito muita coisa naquele momento primordial, mas foi logo dizer aquilo. E desde então a luz tem estado por aí para alegrar os nossos dias. Muitos aproveitam estes tempos para apanhar luz no areal. Outros continuam a trabalhar ou preocupados com o fogo que queima perto das casas. E outros como eu, para quem as férias são apenas uma ideia difusa já pensam no Outono. Mas é desta luz que eu gosto. É dela que sentirei saudades no Outono. E é pena que dure tão pouco tempo. É pena que a divindade não a tenha feito para durar todo o ano com esta intensidade. Nos próximos tempos vou estar a fazer de conta que estou de férias. Que estou de acordo com a luz e com a época dela. Mas sempre que houver novidades passarei por aqui.

 
posted by Jose Matos at 13:46
quinta-feira, agosto 04, 2005
Uma nova página pessoal que tenho na net. Pode ser vista aqui.
 
posted by Jose Matos at 01:09
quarta-feira, agosto 03, 2005
O nº 6 na lista da coligação à câmara já é conhecido. Trata-se de uma nova militante no PSD local que reside no concelho há pouco tempo. Veio de uma outra secção concelhia e concerteza dará um bom elan à lista. É uma cara desconhecida, mas prometo arranjar em breve uma foto melhor. Não consigo é lembrar-me do nome dela.
 
posted by Jose Matos at 20:23
Mais uma vez o Astronomia no Verão passa por Estarreja. Dia 4 e 17 lá estaremos junto ao mercado municipal.
 
posted by Jose Matos at 17:48